Cerca de dois mil hectares foram embargados pelo IBAMA.
Nomes dos donos das áreas estão sendo mantidos em sigilo.
Os fiscais seguiram ao município de helicóptero. Do alto, foi possível ver clareiras em meio à mata, prováveis corredores por onde são retiradas as toras derrubadas clandestinamente. Em terra, outra equipe constata o crime ambiental. Na fazenda foram aprendidos caminhão, trator, pá carregadeira e grande quantidade de madeira.
Em outra fazenda, na qual foi feita a denuncia de retirada de madeira durante a noite, os fiscais apreenderam dois tratores e encontraram muita madeira. Segundo os agentes do IBAMA, na esplanada onde as toras são carregadas há pelo menos 50 metros cúbicos de madeira, que só foram descobertos graças a uma denúncia feita na linha verde do órgão.
“A linha verde é um sistema de ouvidoria do IBAMA pelo qual recebe denúncias em geral”, diz Renê de Oliveira, fiscal da entidade.
As duas áreas fiscalizadas somam mais de dois mil hectares. Agora, será preciso saber o dano provocado à floresta para calcular o tamanho da multa a ser aplicada. Ninguém foi preso na operação. O IBAMA identificou os donos das áreas, mas os nomes estão sendo mantidos em sigilo.
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