Produtores ainda não conseguiram colher o cereal na Região Noroeste.
Com as áreas ocupadas, soja não começou a ser plantada na região.
Diariamente, o agricultor Jair Coradini ajusta o maquinário para começar o dia de trabalho na lavoura no município de Pejuçara. Mas a volta da chuva impede a colheita dos 30 hectares de trigo. “Tem que ter bastante sol, pra máquina conseguir colher, senão não debulha o grão”, diz.
Em outra propriedade de Cruz Alta, o produtor rural Sérgio Bronztti espera a volta do tempo bom para colher os 130 hectares plantados com o cereal. Desde o início de outubro, já choveu o equivalente a média prevista para um mês e meio no município. “A cada chuva, a qualidade vai caindo. Esse trigo já vai ser tipo dois ou três", conta o agricultor.
A colheita do trigo está atrasada na maior parte do estado. Em algumas áreas, os triticultores não farão a colheita, pois a qualidade do grão não atinge um mínimo aceitável, o que não compensa os custos de retirada do produto.
“Historicamente, temos o início do plantio a partir do dia 20. Teríamos um índice (de área plantada) bem maior, mas hoje se encontra em 4% ”, conta o técnico da Emater-RS, Ênio Coelho.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área cultivada com soja no Rio Grande do Sul deve chegar a quase 5 milhões de hectares, 10% a mais que a última safra. A previsão é colher 12,12 mil toneladas do grão, superando o índice de 2010/2011, de 11,62 milhões
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