Belo Horizonte - Em seu primeiro comício de campanha desde que deixou a Presidência da República, o petista Luiz Inácio Lula da Silva foi duro com o PSDB e o PSB, principais adversários na capital mineira. Em discurso na Praça da Estação durante ato de campanha do ex-ministro Patrus Ananias, Lula, sem citar nomes, fez fortes críticas ao senador Aécio Neves (MG) e ao grupo do PSB mineiro liderado pelo prefeito Marcio Lacerda, que disputa com o petista o Executivo municipal.
"Eles acharam que nós estávamos derrotados. Não quiseram aliança. Faz parte da cabeça deles tentar destruir o PT. Mas o PT não é Lula, não é Dilma, não é Pimentel, não é Patrus. É cada um de vocês", afirmou, em meio aos aplausos das cerca de 5 mil pessoas que, segundo estimativa da Polícia Militar, participaram do evento.
Lula lembrou a aliança feita com os tucanos em 2008 para eleger Lacerda, decisão que causou profunda divisão no PT mineiro. Este ano, parte da legenda capitaneada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, insistia na reedição do acordo, mas, nas última hora, divergências na formação das chapas levaram ao lançamento da candidatura de Patrus.
"Aqueles que o PT ajudou a chegar ao poder não querem mais ficar com o PT. O PT não vai ficar chorando", discursou. "É importante que eles saibam que não estariam no governo se não fôssemos nós", disse.
Lula ainda fez questão de destacar que grande parte dos projetos em Minas foram iniciados em seu governo e "são obras que têm parceria com o governo federal ou empréstimo do BNDES". O petista ainda provocou Aécio e seu sucessor, o governador, Antonio Anastasia (PSDB). "Se o Anastasia pudesse falar, diria que o Estado está quebrado. Mas não vou falar mal de ninguém."
Além de Lula e Patrus, estavam no palanque as lideranças do PT e dos partidos da coligação em torno do petista . A única vaia foi para Fernando Pimentel, em uma demonstração de parte da militância de contrariedade com a aliança em torno de Lacerda, articulada pelo ministro, então prefeito, em 2008.
Saúde
Lula começou o discurso de 13 minutos e 25 segundos bem humorado e brincou com o tratamento contra câncer de laringe que o fez ficar sem barba. "A maioria de vocês nunca imaginou que ia ver o Lula sem barba em Belo Horizonte. Peço para abaixarem as faixas para os companheiros verem como eu fiquei muito mais bonito", ressaltou.
O ex-presidente também confessou que seu maior medo foi de perder a voz. "Se morreu, enterra, vai embora e acabou. Mas eu não podia viver sem fazer discurso. Estou feliz de estar aqui dizendo para meus amigos que eu voltei e para meus inimigos que estou vivo e que meus adversários vão me ver muito tempo fazendo comício", salientou.
Mais cedo, em jantar oferecido aos petistas pelo presidente do PSB de Minas, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, Lula havia recomendado a Patrus que evitasse responder a eventuais ataques de Lacerda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"Eles acharam que nós estávamos derrotados. Não quiseram aliança. Faz parte da cabeça deles tentar destruir o PT. Mas o PT não é Lula, não é Dilma, não é Pimentel, não é Patrus. É cada um de vocês", afirmou, em meio aos aplausos das cerca de 5 mil pessoas que, segundo estimativa da Polícia Militar, participaram do evento.
Lula lembrou a aliança feita com os tucanos em 2008 para eleger Lacerda, decisão que causou profunda divisão no PT mineiro. Este ano, parte da legenda capitaneada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, insistia na reedição do acordo, mas, nas última hora, divergências na formação das chapas levaram ao lançamento da candidatura de Patrus.
"Aqueles que o PT ajudou a chegar ao poder não querem mais ficar com o PT. O PT não vai ficar chorando", discursou. "É importante que eles saibam que não estariam no governo se não fôssemos nós", disse.
Lula ainda fez questão de destacar que grande parte dos projetos em Minas foram iniciados em seu governo e "são obras que têm parceria com o governo federal ou empréstimo do BNDES". O petista ainda provocou Aécio e seu sucessor, o governador, Antonio Anastasia (PSDB). "Se o Anastasia pudesse falar, diria que o Estado está quebrado. Mas não vou falar mal de ninguém."
Além de Lula e Patrus, estavam no palanque as lideranças do PT e dos partidos da coligação em torno do petista . A única vaia foi para Fernando Pimentel, em uma demonstração de parte da militância de contrariedade com a aliança em torno de Lacerda, articulada pelo ministro, então prefeito, em 2008.
Saúde
Lula começou o discurso de 13 minutos e 25 segundos bem humorado e brincou com o tratamento contra câncer de laringe que o fez ficar sem barba. "A maioria de vocês nunca imaginou que ia ver o Lula sem barba em Belo Horizonte. Peço para abaixarem as faixas para os companheiros verem como eu fiquei muito mais bonito", ressaltou.
O ex-presidente também confessou que seu maior medo foi de perder a voz. "Se morreu, enterra, vai embora e acabou. Mas eu não podia viver sem fazer discurso. Estou feliz de estar aqui dizendo para meus amigos que eu voltei e para meus inimigos que estou vivo e que meus adversários vão me ver muito tempo fazendo comício", salientou.
Mais cedo, em jantar oferecido aos petistas pelo presidente do PSB de Minas, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, Lula havia recomendado a Patrus que evitasse responder a eventuais ataques de Lacerda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário