sábado, 1 de setembro de 2012

Agricultores de Guiricema, MG, comemoram o preço do quiabo


Motivo é a falta da hortaliça em outras regiões produtoras.
Preço está cinco vezes mais alto que no período quente do ano.

Do Globo Rural

Everton Marques planta quiabo da variedade santa cruz há cerca de três anos, em Guiricema, na Zona da Mata Mineira. A colheita é feita de quatro a cinco vezes por ano.
O quiabo é uma hortaliça típica de períodos quentes e como Guiricema é de baixa altitude, o que mantém a temperatura sempre alta o ano inteiro, é justamente no inverno que os agricultores conseguem manter a produtividade e ter um preço melhor na cultura.
Falta quiabo em outras regiões produtoras, onde o inverno é mais rigoroso, caso de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Barbacena. Pelo quilo do quiabo, os agricultores estão recebendo cerca de R$ 2,50, cinco vezes mais que o praticado nos meses do verão.
José Ronildo negocia o quiabo em caixas de 14 quilos e recebe até R$ 50. A produção dele vai para Juiz de Fora. “O custo de produção aumenta também nesta época por causa do esterco e da água, mas mesmo assim, o preço do quiabo está bom demais”, conta.
Segundo a Emater, os agricultores de Guiricema produzem cerca de 600 toneladas de quiabo por ano.

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