Estudantes não poderão mais se especializar no único hospital credenciado.
Comissão de saúde do Estado se organiza para recorrer da decisão.
Conselhos de saúde do estado se reúnem para
escrever plano de recuperação do programa de
residência médica (Foto: Larissa Matarésio/G1)
A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) decidiu na quinta-feira (26) descredenciar o Estado de Rondônia do programa de residência médica, impedindo que os estudantes de medicina se especializem nos hospitais do estado. O motivo da decisão da CNRM foi pautada por causa do não cumprimento dos protocolos que fazem parte do acordo de residência médica por parte do estado, como a falta de pagamento de salário aos médicos residentes e o número insuficientes de médicos professores. Atualmente o único hospital que recebe estudantes residentes é o Hospital de Base Ary Pinheiro (HB).escrever plano de recuperação do programa de
residência médica (Foto: Larissa Matarésio/G1)
Um plano de recuperação do programa está sendo escrito para ser apresentado no dia 15 em nova reunião com o Ministério da Educação (MEC) em Brasília.
Segundo o secretário da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), Gilvan Barros, a notícia da decisão foi uma surpresa. "Não tínhamos recebido nenhuma notificação da comissão. No momento estamos montando o plano de recuperação do programa de residência médica, mas ainda não temos em mãos as pontuações feitas pela CNRM", diz.
Para montar o plano de recuperação do programa no Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) se reuniram nesta quarta-feira (1), o diretor regional do Conselho Federal de Medicina (CFM); Iran Galo, representantes da Sesau; o diretor do Hospital de Base Ary Pinheiro, Jean Negreiros , e a coordenadora do programa de residência médica do estado, Estela Zimerli.
O representante dos residentes , Cristiano Almeida, ressalta a grande perda para o estado se a decisão for mantida. "Atualmente temos 47 residentes em treinamento, são formados por ano uma média de 15 especialistas. Caso a decisão da CNRM não seja revertida, estaremos perdendo estes profissionais para outros estados, que dificilmente voltarão para cá depois que se formarem. É certo que temos problemas, mas eles não serão resolvidos desta forma. A perda para a população será muito grande", explica Cristiano.
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