Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, votou nesta segunda pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro por ele ter cometido irregularidades na gestão de contrato de publicidade da instituição financeira.
Barbosa também se manifestou pela condenação do publicitário Marcos Valério e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach por peculato e corrupção ativa e pela absolvição, por falta de provas, do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Luiz Gushiken. O julgamento do processo foi suspenso na sua décima segunda sessão.
Segundo Barbosa, as provas são robustas de que Pizzolato recebeu R$ 326 mil de propina de Valério para favorecer a DNA Propaganda e para se omitir na fiscalização do contrato da agência com o BB. O relator disse que o ex-diretor do banco recebeu o recurso, que estava em dois embrulhos, de uma pessoa indicada por Pizzolato no dia 15 de janeiro de 2004. O dinheiro foi entregue ao ex-diretor do banco em sua casa em mãos pelo contínuo Luiz Eduardo Ferreira da Silva, a pedido dele. Em sua defesa, Pizzolato disse que desconhecia que nos pacotes havia dinheiro e que entregou as encomendas fechadas à direção do PT.
O relator lembrou que, um mês depois do repasse do dinheiro, Pizzolato comprou um apartamento no Rio de Janeiro. Parte dos recursos para a compra do imóvel, R$ 100 mil, foi paga em espécie. Barbosa disse que em março de 2004 a DNA Propaganda recebeu R$ 35 milhões em recursos do fundo Visanet, a título de antecipação de recursos.
Segundo ele, a operação feita para pagar o ex-diretor de Marketing se valeu do mesmo esquema de lavagem de dinheiro ao réu e deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que recebeu do relator voto para condenação na semana passada. O esquema só foi descoberto com a quebra do sigilo das contas da empresa e com a busca e apreensão realizada no Banco Rural. "Portanto, as provas também são uníssonas no sentido da prática do crime de lavagem de dinheiro", afirmou.
Barbosa também se manifestou pela condenação do publicitário Marcos Valério e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach por peculato e corrupção ativa e pela absolvição, por falta de provas, do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Luiz Gushiken. O julgamento do processo foi suspenso na sua décima segunda sessão.
Segundo Barbosa, as provas são robustas de que Pizzolato recebeu R$ 326 mil de propina de Valério para favorecer a DNA Propaganda e para se omitir na fiscalização do contrato da agência com o BB. O relator disse que o ex-diretor do banco recebeu o recurso, que estava em dois embrulhos, de uma pessoa indicada por Pizzolato no dia 15 de janeiro de 2004. O dinheiro foi entregue ao ex-diretor do banco em sua casa em mãos pelo contínuo Luiz Eduardo Ferreira da Silva, a pedido dele. Em sua defesa, Pizzolato disse que desconhecia que nos pacotes havia dinheiro e que entregou as encomendas fechadas à direção do PT.
O relator lembrou que, um mês depois do repasse do dinheiro, Pizzolato comprou um apartamento no Rio de Janeiro. Parte dos recursos para a compra do imóvel, R$ 100 mil, foi paga em espécie. Barbosa disse que em março de 2004 a DNA Propaganda recebeu R$ 35 milhões em recursos do fundo Visanet, a título de antecipação de recursos.
Segundo ele, a operação feita para pagar o ex-diretor de Marketing se valeu do mesmo esquema de lavagem de dinheiro ao réu e deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que recebeu do relator voto para condenação na semana passada. O esquema só foi descoberto com a quebra do sigilo das contas da empresa e com a busca e apreensão realizada no Banco Rural. "Portanto, as provas também são uníssonas no sentido da prática do crime de lavagem de dinheiro", afirmou.
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