Gado Wagyu é diferenciado pela acumulação de gordura nas fibras.
A carne do animal pode chegar a R$ 250 o quilo.
Caviar bovino está exposto pela primeira vez no evento pela Fazenda Angélica (Foto: Luisa Carneiro/G1)O veterinário Vilson Valentin Ronchi Junior, responsável pelo bicho na Feira, explica que o tempo de confinamento do Wagyu é maior do que o normal, por isso a carne fica diferenciada. “Ele fica até 300 dias em confinamento, depois dos 18 meses”, explica. A raça existe no Japão há mais de mil anos, desde a época dos samurais, e foi introduzida principalmente para o cultivo do arroz. Devido a dificuldade de viagem no terreno montanhoso do país oriental, a expansão do gado foi lenta e restrita, deixando-os isolados em pequenas áreas e selecionando ainda mais o gado.
Desde 1992 no Brasil, a facilidade do animal com diferentes temperaturas – ele se ambienta de 40ºC a -40ºC – fez com que sua adaptação fosse fácil. A fertilidade é excelente também, segundo Junior: “Qualquer peça dele é macia e tratamos igual as outras raças”. Seis animais vieram visitar o Rio Grande do Sul, mas apenas três estão à venda. “Eles custam entre R$ 22 mil e R$ 25 mil”, conclui.
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