Situação tem acontecido com frequência na região do Vale do Pindaré.
Além do perigo no trânsito, queimadas também destroem linhas telefônicas.
Tempo seca, altas temperaturas e o vento forte no período de estiagem ajudam na propagação das chamas. Na região do Vale do Pindaré a maioria dos focos de incêndio é registrada nas propriedades rurais que ficam às margens das rodovias. Os incêndios se tornam frequentes e representam um perigo para os motoristas. A fumaça densa prejudica a visibilidade.
“A fumaça atrapalha o visual do condutor e a gente ao constatar uma queimada o procedimento padrão é informar ao Corpo de Bombeiros. Infelizmente em Santa Inês nós não temos Corpo de Bombeiros, então a coisa fica muito mais preocupante”, disse o inspetor Botelho Freire, da Polícia Rodoviária Federal.
O mato seco queima rapidamente e as chamas avançam sobre o asfalto. Os focos de incêndio se espalham por vários trechos das BRs 222 e 316. Além do perigo para os motoristas e moradores das áreas próximas aos focos, as chamas deixam um rastro de destruição e muitos prejuízos. O principal deles acontece na rede telefônica. Todos os anos em todo o Estado, neste período, são gastos milhões de Reais para consertar esses cabos.
Em um trecho da BR-222, aproximadamente 30 metros de cabos telefônicos foram danificados pelo fogo. E isso se repete quase todo semana.
Durante os meses de agosto a outubro, quando os incêndios se tornam mais frequentes, a Polícia Rodoviária Federal orienta os motoristas a redobrarem a atenção. O inspetor da PRF alega que a cada ano fica mais difícil atuar sem o apoio do Corpo de Bombeiros ou de uma brigada de combate a incêndios. “A orientação que a Polícia Rodoviária passa aos usuários é tomar cuidado, não jogar cigarro fora do carro, porque cai no capim e vai provocar um incêndio, talvez até de grandes proporções, causando muito prejuízo”, finalizou o disse o inspetor Botelho Freire.
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