São Paulo - O candidato do PDT à Prefeitura de São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, fez duras críticas ao PT nesta segunda-feira (20), ao ser sabatinado para a série Entrevistas Estadão. Paulinho acusou o candidato pelo partido, Fernando Haddad, de ter "pirateado" sua proposta de dar incentivos fiscais para empresas que se instalarem na periferia de São Paulo. O pedetista também criticou a presidente Dilma Rousseff e o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), por sua administração centralizadora.
Paulinho afirma que seu programa de governo, registrado em abril deste ano, pretende dar incentivo fiscal às empresas que se transferirem do centro para a periferia da capital paulista. De acordo com ele, Haddad plagiou sua proposta ao sugerir ideia semelhante.
Ele propõe a redução de impostos, como o Imposto Sobre Serviços (ISS), de 5% para 2% sobre o valor da receita bruta para as empresas que se instalarem fora do centro da cidade. "Calculo que ao longo de quatro anos consigo mover dois milhões de empregos", comentou.
Presidente licenciado da Força Sindical e deputado federal, Paulinho também criticou a maneira com a qual Dilma está lidando com as greves que têm surgido em todo o País. Ele afirma que a presidente "assumiu compromissos com os trabalhadores e não cumpriu", como a concessão de aumento salarial e a redução de encargos, e comparou a atual mandatária com seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva: "Lula combateu (a crise) dando aumento, ela está segurando a economia e quer combater a crise com arrocho salarial."
Apesar do discurso duro contra o PT, o candidato disse ter boa interlocução com a presidente e afirma que esse relacionamento é fundamental para negociar questões relativas à melhora da cidade de São Paulo, caso seja eleito. "Tenho boa relação com a presidente. Minha função (como sindicalista) é justamente falar com ela. Não tenho salário dela, tenho falado as coisas que tenho que falar, os outros têm que puxar saco, eu não."
Sobre o atual prefeito da capital, o candidato disse: "Kassab teve erros. O pior foi a centralização da administração. O ponto alto foi a lei Cidade Limpa. Mas não vou falar mal de ninguém", emendou. Paulinho defende uma descentralização também na administração municipal por meio da eleição direta para o cargo de subprefeitos.
Ele foi indagado também se é um candidato Ficha Limpa, pois responde a processos na Justiça (em primeira instância), por improbidade administrativa. Ele respondeu que essas acusações foram feitas pelo fato de ele ser presidente de uma central sindical (Força Sindical, da qual está licenciado para disputar a Prefeitura de São Paulo) e de essa entidade firmar vários convênios e contratos com a esfera governamental. "Respondo pelas coisas boas e ruins que minha central fez. Muitos (dos episódios) eu assumi como presidente. Depois desses processos (de improbidade), não trabalhei mais com o governo", respondeu.
A série Entrevistas Estadão pretende entrevistar este mês os 12 candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo. Os encontros são realizados às 15 horas e podem ser acompanhados, ao vivo, pela TV Estadão, na internet. Paulinho foi o terceiro candidato entrevistado. Nesta terça-feira, será a vez de Ana Luiza (PSTU).
Paulinho afirma que seu programa de governo, registrado em abril deste ano, pretende dar incentivo fiscal às empresas que se transferirem do centro para a periferia da capital paulista. De acordo com ele, Haddad plagiou sua proposta ao sugerir ideia semelhante.
Ele propõe a redução de impostos, como o Imposto Sobre Serviços (ISS), de 5% para 2% sobre o valor da receita bruta para as empresas que se instalarem fora do centro da cidade. "Calculo que ao longo de quatro anos consigo mover dois milhões de empregos", comentou.
Presidente licenciado da Força Sindical e deputado federal, Paulinho também criticou a maneira com a qual Dilma está lidando com as greves que têm surgido em todo o País. Ele afirma que a presidente "assumiu compromissos com os trabalhadores e não cumpriu", como a concessão de aumento salarial e a redução de encargos, e comparou a atual mandatária com seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva: "Lula combateu (a crise) dando aumento, ela está segurando a economia e quer combater a crise com arrocho salarial."
Apesar do discurso duro contra o PT, o candidato disse ter boa interlocução com a presidente e afirma que esse relacionamento é fundamental para negociar questões relativas à melhora da cidade de São Paulo, caso seja eleito. "Tenho boa relação com a presidente. Minha função (como sindicalista) é justamente falar com ela. Não tenho salário dela, tenho falado as coisas que tenho que falar, os outros têm que puxar saco, eu não."
Sobre o atual prefeito da capital, o candidato disse: "Kassab teve erros. O pior foi a centralização da administração. O ponto alto foi a lei Cidade Limpa. Mas não vou falar mal de ninguém", emendou. Paulinho defende uma descentralização também na administração municipal por meio da eleição direta para o cargo de subprefeitos.
Ele foi indagado também se é um candidato Ficha Limpa, pois responde a processos na Justiça (em primeira instância), por improbidade administrativa. Ele respondeu que essas acusações foram feitas pelo fato de ele ser presidente de uma central sindical (Força Sindical, da qual está licenciado para disputar a Prefeitura de São Paulo) e de essa entidade firmar vários convênios e contratos com a esfera governamental. "Respondo pelas coisas boas e ruins que minha central fez. Muitos (dos episódios) eu assumi como presidente. Depois desses processos (de improbidade), não trabalhei mais com o governo", respondeu.
A série Entrevistas Estadão pretende entrevistar este mês os 12 candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo. Os encontros são realizados às 15 horas e podem ser acompanhados, ao vivo, pela TV Estadão, na internet. Paulinho foi o terceiro candidato entrevistado. Nesta terça-feira, será a vez de Ana Luiza (PSTU).
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