quarta-feira, 22 de agosto de 2012

País africano quer leiloar marfim confiscado para ajudar elefantes


Zimbábue tem 50 toneladas de presas recolhidas com caçadores ilegais.
País diz precisar de US$ 30 milhões todo ano para conservação de animais.

Do Globo Natureza, em São Paulo

O governo do Zimbábue quer pedir permissão a órgãos internacionais para leiloar seu estoque de marfim. A medida visa financiar ações de proteção a elefantes e outros animais, segundo disse o diretor da Autoridade Nacional para Gestão dos Parques e da Vida Selvagem, Vitalis Chadenga, a órgãos de imprensa africanos.
O país acumulou 50 toneladas de marfim apreendidos de caçadores ilegais e recuperados de elefantes que tiveram morte natural ou foram sacrificados com autorização do governo por algum problema de saúde, de acordo com o site de notícias "Otango Daily Times".
Agente do órgão de fiscalização da vida selvagem do Zimbábue averigua presas de marfim em depósito (Foto: Philimon Bulawayo/Reuters)Agente de órgão de fiscalização do Zimbábue checa presas de marfim em depósito (Foto: Philimon Bulawayo/Reuters)
São necessários US$ 30 milhões anuais para a conservação de elefantes e ações contra os caçadores no Zimbábue, mas o investimento atual está "longe disso", afirmou Chadenga ao "Otango Daily Times". "Vamos chegar a um ponto onde vai crescer tanto a população de elefantes que eles vão competir entre si e podem destruir uns aos outros. isto está acontecendo em alguns de nossos parques", disse o diretor.
A população de elefantes no Zimbábue chega a 100 mil indivíduos, segundo o jornal. Animais adultos comem entre 100 e 300 quilos de comida por dia.
Zimbábue tem 50 toneladas de marfim confiscados de caçadores ilegais e obtidos de outras maneiras (Foto: Philimon Bulawayo/Reuters)Zimbábue tem 50 toneladas de marfim confiscados de caçadores ilegais e obtidos de outras maneiras (Foto: Philimon Bulawayo/Reuters)

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