O atendimento aconteceu no Hospital das Clínicas, em Vitória.
Um idoso chegou a passar mal, mas foi socorrido.
Teve gente que vei até de São mateus pra conseguir um exame. O aposentado João Lício Vilela saiu de São Mateus, no Nordeste do estado, às 3h30 da madrugada e ficou irritado com a grande fila. “É o jeito aguentar a demora no atendimento”, disse.
Enquanto o aposentado aguardava, muita gente reclamava. A promotora de eventos Andréia Escobar levou a mãe para fazer o exame e estava indignada com a situação. “É um absurdo terem marcado atendimento para o estado todo em um dia só. No lugar, não tem banheiro para todo mundo. A maioria das pessoas que vieram são diabéticas. Tem gente com casos graves e ninguém sabe se todos serão atendidos”, reclamou Andréia.
O atendimento aconteceu no Hospital das Clínicas em Vitória. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O mutirão é para detectar a retinopatia diabética, uma doença que pode deixar a pessoa cega. Mas, até quem não tem diabetes estava tentando fazer o exame. Como a costureira Ildes Rosas Simões, que veio de Vila Velha com encaminhamento médico e tudo. “Uma agente de saúde disse que era para eu comparecer no mutirão e que iria conseguir fazer minha cirurgia”, disse.Em nota, a direção do hospital informou que foi montada uma estrutura para cerca de 300 pessoas, que foi a média registrada nos outros mutirões. A procura desse ano foi maior que o esperado e a ordem para o atendimento foi feita por chegada.
Segundo o órgão, por ser um mutirão, a direção informou que o acolhimento não tem a mesma qualidade que um antedimento de hospital.
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