Evento se destaca pela quantidade de expositores voltados ao glamour.
Feira agropecuária realizada em Esteio segue até o dia 2 de setembro.
Artista Nadia Garbinatto exibe obras feitas com com ferraduras usadas (Foto: Luiza Carneiro/G1)
Não são apenas os animais que chamam a atenção na 35ª edição da Expointer. O comércio é também um forte atrativo para novos negócios, exposição de marcas e diversão dos visitantes. Ao longo do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, o agronegócio se mistura ao glamour. Entre os corredores, mulheres e homens exibem roupas de couro e lã, botas customizadas e chapéus típicos da cultura tradicionalista. Nas vitrines, lojas de luxo marcam presença e aproveitam para se promover no local onde há maior concentração de público interessado.Uma marca argentina expõe seus produtos na feira há nove anos. Voltada ao público que gosta de roupas e acessórios do país e esportes equestres, apresenta além de trajes estilo alfaiataria, uma linha em prata e alpaca. “Recebemos aqui as mulheres mais charmosas do evento”, comenta o gerente Germán Duarte. Enquanto os companheiros negociam o preço dos animais, as mulheres aproveitam para ir as compra, explica Duarte: “As vendas são sempre muito fortes quando participamos. Neste ano estamos com duas lojas”.
Lojas vendem produtos de luxo como botas com
couro tratado (Foto: Luiza Carneiro/G1)
No Pavilhão do Artesanato, além das típicas cuias e tapetes com peles de animais, uma banca chama atenção pela temática sustentável. Nadia Garbinatto produz arte em ferraduras usadas. “Faço tudo em um atelier em casa. É tradição na minha família há muitos anos”, conta a artista. Os ferros são usados depois de descartados, limpados, algumas vezes queimados, e pintados para ganhar brilho. “É reciclado por inteiro. Depois soldamos e montamos as peças”, explica.couro tratado (Foto: Luiza Carneiro/G1)
Do processo, surgem porta-vinhos, porta-cuia de chimarrão, enfeites de mesa e de parede. “O que mais gosto é este com o mapa do Rio Grande do Sul”, aponta a mulher. Sem loja fixa, Nadia comenta que sua renda é tirada através das exposições das obras em feiras em todo o estado.
Outro ponto atrativo da Expointer neste ano é a reformulação do Pavilhão da Agricultura Familiar. Um dos pontos mais visitados nas edições anteriores, foi ampliado em 2012. Com o aumento dos espaços, a expectativa é de que as vendas no setor subam 25% em relação ao ano passado, quando foi gerada receita de R$ 1 milhão. A 35ª Expointer ocorre até o dia 2 de setembro e promete público de 500 mil pessoas.
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