Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, afirmou nesta segunda que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato "permitiu" que agência de publicidade de Marcos Valério, a DNA Propaganda, desviasse R$ 2,9 milhões ao longo de dois anos a título de bônus de volume. Segundo ele, Pizzolato omitiu-se "dolosamente" ao não cumprir sua função de fiscalizar o contrato de publicidade da DNA com o BB.
Barbosa disse que Pizzolato era o "único responsável" pelo contrato. Ele assinou, de acordo com o relator, o acerto inicial e a prorrogação dele. Barbosa afirmou que, dessa forma, ele tinha "sob seus cuidados" a soma de R$ 200 milhões.
Com base em depoimentos de testemunhas, o relator disse que Valério se reuniu de oito a dez vezes com Pizzolato durante a execução do contrato. Para ele, o fato evidencia que o então diretor de Marketing do banco tinha "relação direta" com o publicitário. Os dois chegaram a se reunir, de acordo com uma das testemunhas, em Minas Gerais, Estado onde ficam localizadas as empresas de Valério.
Para Barbosa, a omissão do ex-diretor de Marketing configura crime de peculato. Pizzolato tentou, sem sucesso na opinião do relator, transferir a responsabilidade pelo contrato a superiores hierárquicos, como o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Luiz Gushiken. Barbosa, contudo, rechaçou essa linha de defesa.
"Em suma, a apropriação de recursos públicos pela DNA Propaganda (...) foi perpetrada por omissão do então diretor de Marketing, Henrique Pizzolato", afirmou. O relator afirmou que auditorias do próprio banco e da Controladoria-Geral da União demonstraram que os serviços do contrato nem sequer eram comprovados. "Não se sabiam se as campanhas eram efetivamente realizadas", exemplificou. "Fica evidenciada a conivência do supervisor do contrato", completou.
Barbosa disse que Pizzolato era o "único responsável" pelo contrato. Ele assinou, de acordo com o relator, o acerto inicial e a prorrogação dele. Barbosa afirmou que, dessa forma, ele tinha "sob seus cuidados" a soma de R$ 200 milhões.
Com base em depoimentos de testemunhas, o relator disse que Valério se reuniu de oito a dez vezes com Pizzolato durante a execução do contrato. Para ele, o fato evidencia que o então diretor de Marketing do banco tinha "relação direta" com o publicitário. Os dois chegaram a se reunir, de acordo com uma das testemunhas, em Minas Gerais, Estado onde ficam localizadas as empresas de Valério.
Para Barbosa, a omissão do ex-diretor de Marketing configura crime de peculato. Pizzolato tentou, sem sucesso na opinião do relator, transferir a responsabilidade pelo contrato a superiores hierárquicos, como o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Luiz Gushiken. Barbosa, contudo, rechaçou essa linha de defesa.
"Em suma, a apropriação de recursos públicos pela DNA Propaganda (...) foi perpetrada por omissão do então diretor de Marketing, Henrique Pizzolato", afirmou. O relator afirmou que auditorias do próprio banco e da Controladoria-Geral da União demonstraram que os serviços do contrato nem sequer eram comprovados. "Não se sabiam se as campanhas eram efetivamente realizadas", exemplificou. "Fica evidenciada a conivência do supervisor do contrato", completou.
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