terça-feira, 21 de agosto de 2012

Criadores de suíno esperam alívio da crise com medidas de ajuda


Vendas estão ruins e o preço da carne, abaixo do custo de produção.
Em São Paulo, o preço pago pelo quilo do animal vivo teve leve reação.

Do Globo Rural

Jorge Moretto é suinocultor há mais de 20 anos. Ele possui uma granja com cerca de cinco mil animais para serem negociados com frigoríficos, mas ultimamente o negócio não tem sido lucrativo.
Segundos os criadores, os altos custos de produção estão prejudicando o desenvolvimento da atividade. Hoje, a criação de um leitão até o ponto de abate tem um custo médio de R$ 280, valor elevado devido à disparada da cotação do milho e da soja que compõem a ração dos animais.
Há 15 anos, Clóvis Lusa saiu do Rio Grande do Sul para construir uma granja em Santa Cruz do Rio Pardo. Ele sabe muito bem como o custo da ração influencia nas questões de mercado. "A ração corresponde a 70% dos custos de produção", conta.
O governo tomou medidas para tentar controlar a situação. Um preço mínimo foi definido para o quilo do suíno vivo negociado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Os produtores também passaram a ter direito à linhas de crédito especiais para aquisições de leitões e a retenção de matrizes. O problema é saber se essas medidas, na prática, vão resolver a crise, considerada uma das maiores já enfrentadas pelo setor.

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