O produtor já sente os prejuízos no bolso.
A maioria não está satisfeita com o resultado da colheita.
O engenheiro agrônomo da Emater, Péricles Marques, explica que o excesso de umidade interfere diretamente na bebida. “O fungo atua na degradação da casca e da polpa do café e libera agrotoxinas que afetam a qualidade dos açúcares dando um sabor diferente que faz o grão descer de categoria”.
Entre os 58 agricultores que fazem parte da associação do bairro Córrego Dantas, em Poços de Caldas, 90% enfrentam essa desvalorização. Carlos Vieira já sabe que pelo menos 30 sacas foram afetadas.
Em uma exportadora, o volume de sacas armazenadas está 20% abaixo do normal. Um dos motivos é a dificuldade em encontrar grãos de qualidade: 30% das amostras não estão sendo aproveitadas. “Temos um pdrão mínimo e esse café tem sido bem difícil de conseguir nesta safra”, explica Maria Mendes, gerente comercial.
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