A safra sofreu queda de até 80% no estado.
O preço passou de R$ 1,20 para R$ 2,10.
Em entrevista ao Bom Dia RN desta sexta-feira (24), o pesquisador da Emparn, João Maria Pinheiro, indicou que o preço pode subir ainda mais. “O ano passado não foi de seca e tivemos que importar 24 mil toneladas. Esse ano, como a safra foi ruim, teremos que aumentar esse número. Consequentemente, pagaremos mais caro pelo fruto”, explicou.
Em 2011 foram exportadas 50 mil toneladas de castanhas de caju. Para manter este ritmo, mesmo em época de seca, é necessário investir em pesquisas. “O produtor tem que ser qualificado e profissional para lidar com as adversidades da fruticultura”, enfatizou João Maria.
Para o presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), Segundo de Paula, é importante atrair para o RN a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “A Emparn ajuda, mas a Embrapa é exclusiva para pesquisar melhorias no setor agrícola. É o que precisamos para incrementar a atividade”, afirmou o presidente.
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