Brasília - O advogado Marthius Sávio Lobato criticou o relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, por defender a condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Para a defesa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não levou em conta provas feitas durante o processo que demonstrariam que o ex-diretor não tinha o poder de tomada de decisão nos contratos com a empresa DNA, do publicitário Marcos Valério.
"O ministro tem uma predisposição de dispensar a fase de instrução e se basear no inquérito. Ele tem uma predisposição de condenação geral. Espero que os demais ministros reparem isso", afirmou Lobato no intervalo da sessão desta segunda no STF.
Ele destacou que Barbosa "foi muito mais pontual que a acusação" feita pelo procurador-geral, Roberto Gurgel. Afirmou que houve "desprezo" das provas produzidas pela defesa. "Ele pegou apenas alguns trechos para condenar", afirmou. "Não há nenhum documento que indique um único ato pessoal, individual de Pizzolato".
O advogado voltou a sustentar que o ex-diretor de Marketing não sabia que havia R$ 326 mil em um envelope que lhe foi entregue a pedido de Marcos Valério. Segundo a defesa, Pizzolato pegou o envelope e o repassou a um "emissário do PT do Rio de Janeiro" sem abrir o pacote.
"O ministro tem uma predisposição de dispensar a fase de instrução e se basear no inquérito. Ele tem uma predisposição de condenação geral. Espero que os demais ministros reparem isso", afirmou Lobato no intervalo da sessão desta segunda no STF.
Ele destacou que Barbosa "foi muito mais pontual que a acusação" feita pelo procurador-geral, Roberto Gurgel. Afirmou que houve "desprezo" das provas produzidas pela defesa. "Ele pegou apenas alguns trechos para condenar", afirmou. "Não há nenhum documento que indique um único ato pessoal, individual de Pizzolato".
O advogado voltou a sustentar que o ex-diretor de Marketing não sabia que havia R$ 326 mil em um envelope que lhe foi entregue a pedido de Marcos Valério. Segundo a defesa, Pizzolato pegou o envelope e o repassou a um "emissário do PT do Rio de Janeiro" sem abrir o pacote.
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