sábado, 28 de julho de 2012

Em nota, associação de professores da UnB defende fim da greve

Nota diz que nova proposta do governo representa 'avanço significativo'.
Docentes se reúnem na segunda-feira para decidir futuro da paralisação.

Do G1 DF
1 comentário
A direção da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) divulgou nota no final da tarde desta sexta-feira (27) em que defende o fim da paralisação da categoria. Os professores da instituição estão em greve desde o dia 21 de maio.
Na nota, a direção da ADUnB afirma que a nova proposta de reajuste feita pelo governo federal para os professores das universidades federais representa um “avanço significativo”.
A entidade, porém, diz que a proposta ainda possui pontos prejudiciais, como a impossibilidade de progressão quando o profissional está em estágio probatório. "A proposta do governo não é a ideal, mas é importante perguntar se é possível obter mais dado o cenário econômico atual", diz a nota. Confira aqui a íntegra do documento.
Os professores da UnB se reúnem na tarde de segunda-feira (30) para definir sobre o futuro da greve na instituição. A principal reivindicação da categoria é a reestruturação do plano de carreira.

Governo cede e faz nova proposta
Na terça-feira (24), o governo apresentou uma proposta de reajuste maior para os professores universitários, que estão em greve há mais de dois meses. Ao todo, 57 universidades estão paradas e um milhão de alunos está sem aulas.
O aumento mínimo para a categoria que, na primeira proposta, era 12% cento passou para vinte 25% cento. O maior continua sendo de 45% para quem tem doutorado e dedicação exclusiva.
O pagamento continua sendo em três anos, mas as parcelas passaram de julho para março de 2013, 2014 e 2015. O custo para o governo que era de R$ 3,9 bilhões subiu para quase R$ 4,2 bilhões.
Novos salários
Pela nova proposta, o salário inicial, por exemplo, de um professor com doutorado e de dedicação exclusiva passará nos próximos 3 anos dos atuais R$ 7.627,02 para R$ 8.639,50. Já o salário inidicial dos professores iniciantes com mestrado e dedicação de 40 horas saltará de R$ 3.137,18 para R$ 3.799,70. A remuneração do professor titular com dedicação exclusiva – aqueles que estão no topo da carreira – passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.
O governo propôs também diminuir a quantidade de níveis da carreira de professor universitário, de 17 para 13, alegando que assim facilitaria a progressão dentro da profissão.
O movimento grevista nacional foi iniciado em 17 de maio e hoje atinge todas as instituições, com exceção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Nenhum comentário:

Postar um comentário