domingo, 1 de julho de 2012

Estradas ruins prejudicam turismo nos Campos de Cima da Serra, RS


Sete municípios da região receberam 5 milhões de visitantes em 2011.
Mas para se deslocar na região, motoristas enfrentam rodovias precárias.

Do G1 RS, com informações da RBS TV

Conhecidos pelas baixas temperaturas e belezas naturais, os municípios da região dos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul, são destinos bastante procurados pelos turistas nesta época do ano. Comerciantes e moradores da região, no entanto, acreditam que o movimento seria muito maior não fosse a péssima condição das estradas da região.
Só a cidade de Cambará do Sul, famosa pelos cânions, recebeu 60 mil visitantes no ano passado. As agências de turismo da cidade calculam que o movimento poderia ser 20% maior se as estradas fossem pavimentadas. "Diversos turistas que vêm do Sudeste e de outras partes do país acabam deixando de visitar a nossa região pela falta de acesso, principalmente para os municípios e para os atrativos naturais da região”, diz Josemar Contesino, dono de uma agência de turismo.
Em 2011, quase 5 milhões de turistas visitaram a Região das Hortênsias, na serra gaúcha. O público desperta o interesse dos sete municípios que compõem os Campos de Cima da Serra. Mas o deslocamento entre as cidades da região não é nada fácil. Dos 55 quilômetros da rovovia ERS-020, entre Cambará do Sul e São José dos Ausentes, pelo menos 44 estão em condições precárias.

Em Bom Jesus, a briga é pela conclusão da estrada Caminhos da Neve, que leva a São Joaquim, na serra catarinense. A pavimentação pode ser feita na ERS -110 ou na BJ-430. Esta última, uma via municipal, preferida pelos moradores, encurtaria a ligação entre os dois estados em mais de 100 quilômetros, facilitando a circulação de turistas e da produção madeireira. A estimativa é de que pelo menos 500 mil pessoas utilizem por ano a nova rodovia, após conclusão das obras.
Mas enquanto as obras não são finalizadas, transitar pela rodovia exige atenção e prática dos motoristas. Em um trecho da estrada, por exemplo, a ponte em curva está submersa por um rio. “A estradinha está meio ruinzinha. A gente se obriga a trabalhar aí porque o lugar onde dá para passar”, comenta o caminhoneiro Alexandre dos Santos Pereira.

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