Qualidade dos grãos também ficou comprometida.
Redução de oferta causou aumento no preço das sementes.
Na propriedade do agricultor Gutemberg Silveira, de Rondonópolis, em Mato Grosso, as sementes de mombaça, tanzânia e massai plantadas em outubro do ano passado começaram a ser colhidas com 45 dias de atraso por causa do excesso de chuva principalmente no mês de junho. O produtor plantou dois mil hectares de sementes de pastagens. Por causa da umidade do solo além do normal, ele já contabiliza queda de produtividade.
Como as sementes são colhidas no chão por meio de varredura, muitos grãos se misturam com a terra. Por isso, é preciso fazer o beneficiamento para manter o nível de pureza exigido pelo Ministério da Agricultura. A análise em laboratório aponta a interferência da umidade na qualidade das sementes. É possível identificar o potencial genético e a capacidade de germinação.
A redução da oferta causou aumento no preço das sementes voltadas para pastagens. De acordo com a Associação dos Produtores de Sementes, o quilo, que há dois meses era vendido por R$ 9, chega a custar R$ 14.
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