Preço médio de passagens é de R$ 250; cerca de 150 ficam em cada barco.
Passageiros relatam problemas com roubos, mas dizem gostar da estadia.
Centenas de pessoas ficam em redes durante os dias de festa (Foto: Frank Cunha/G1 AM)
Cerca de 86 mil turistas visitaram Parintins durante a 47ª edição do Festival Folclórico de Parintins, de acordo com a Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur). Como alternativa à falta de hotéis e aos altos custos de estadias, centenas de pessoas usam os barcos como moradia temporária.Uma rede é o suficiente para o conforto de muitos visitantes que estão na cidade do boi-bumbá. Cada embarcação abriga cerca de 150 pessoas, por um valor de, em média, R$ 250. Durante a viagem da capital ao município, que dura 18h, e na volta, por 32h, são servidas refeições. No entanto, quando o barco está na cidade, os visitantes devem procurar restaurantes.
No entanto, segundo Michele, o local pode ser perigoso, por ser aberto e estar sempre com muitas pessoas transitando. "Há uma grande incidência de roubo. Sempre alguém diz que sumiu algum objeto. Como já sei disso, não trago nada de valor e deixo minha mala trancada", explicou.
Nos barcos, os hóspedes podem tomar banho e deixar os pertences, que geralmente ficam posicionados próximo às redes. Alguns, como Michele, utilizam o local para tomar sol e se arrumar para as noites de festa.
Manauara aproveita local para tomar banho e se arrumar para o Festival (Foto: Frank Cunha/G1 AM)
A doméstica Francisca Lima, de 45 anos, veio para o Festival com o marido, três filhas e as netas. "É a primeira vez que fico no barco. É bom, as crianças adoram. Meu marido sempre vem trabalhar durante o festival, vendendo bebidas nas ruas, e desta vez viemos junto e estamos gostando", contou.A maioria dos barcos deixaram o Porto de Manaus na quarta-feira (27), e devem voltar para a capital na manhã na segunda-feira (2), após o término do Festival Folclórico dos bumbás Garantido e Caprichoso.
Porto da cidade recebeu muitos barcos vindos de outros municípios (Foto: Frank Cunha/G1 AM)
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