Brasília - O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou nesta quinta que não vai se "intimidar", numa referência ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). De passagem por Brasília mais cedo, onde participou de uma cerimônia de construção de uma ferrovia que ligará a capital federal a Goiânia, Perillo cobrou isenção do relator, pedindo a ele que não seja "cabo de chicote".
"Eu não vou me intimidar com qualquer tipo de declaração, de qualquer pessoa. Nós vamos continuar investigando a organização criminosa. Infelizmente esta organização criminosa está no governo de Goiás. Espero do governador que ele colabore com a investigação, que as pessoas que são submetidas às ordens dele ou serviram ao seu governo venham aqui, colaborem com a investigação", rebateu Cunha, ao final do depoimento de Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do DF, Agnelo Queiroz.
Na terça-feira, ao final do depoimento do arquiteto Alexandre Milhomem, o relator da CPI disse que "com certeza" Perillo mentiu à comissão quando disse que a casa dele não havia sido vendida para o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Nesta quarta, após o depoimento do jornalista Luiz Carlos Bordoni, Cunha também manteve a carga contra o governador de Goiás, dizendo que a campanha à reeleição dele "foi financiada pelo crime organizado".
Questionado se já haveria elementos para indiciar Perillo pelo crime de perjúrio, quando alguém mente em um depoimento, o relator da CPI disse que vai aguardar para fazer uma reflexão melhor quando for elaborar o relatório final das investigações. "O que nós estamos é atrás da verdade", afirmou. E destacou: "Agora, o governador não vai intimidar este relator ou qualquer um membro da CPI de cumprir o seu papel, que é investigar".
O relator da comissão disse que, de acordo com investigações até agora, as incursões do grupo de Cachoeira no Distrito Federal, governado pelo petista Agnelo Queiroz, foram frustradas. Segundo ele, os elementos levam à exclusão da responsabilidade de Cláudio Monteiro.
"Eu não vou me intimidar com qualquer tipo de declaração, de qualquer pessoa. Nós vamos continuar investigando a organização criminosa. Infelizmente esta organização criminosa está no governo de Goiás. Espero do governador que ele colabore com a investigação, que as pessoas que são submetidas às ordens dele ou serviram ao seu governo venham aqui, colaborem com a investigação", rebateu Cunha, ao final do depoimento de Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do DF, Agnelo Queiroz.
Na terça-feira, ao final do depoimento do arquiteto Alexandre Milhomem, o relator da CPI disse que "com certeza" Perillo mentiu à comissão quando disse que a casa dele não havia sido vendida para o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Nesta quarta, após o depoimento do jornalista Luiz Carlos Bordoni, Cunha também manteve a carga contra o governador de Goiás, dizendo que a campanha à reeleição dele "foi financiada pelo crime organizado".
Questionado se já haveria elementos para indiciar Perillo pelo crime de perjúrio, quando alguém mente em um depoimento, o relator da CPI disse que vai aguardar para fazer uma reflexão melhor quando for elaborar o relatório final das investigações. "O que nós estamos é atrás da verdade", afirmou. E destacou: "Agora, o governador não vai intimidar este relator ou qualquer um membro da CPI de cumprir o seu papel, que é investigar".
O relator da comissão disse que, de acordo com investigações até agora, as incursões do grupo de Cachoeira no Distrito Federal, governado pelo petista Agnelo Queiroz, foram frustradas. Segundo ele, os elementos levam à exclusão da responsabilidade de Cláudio Monteiro.
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