Greve ainda inclui os servidores técnico-administrativos das instituições.
Segundo sindicatos, cerca de 500 pessoas participam do ato.
Manifestantes ocupam avenida de Belo Horizonte (Foto: Pedro Triginelli/G1)As categorias pedem reestruturação do plano de carreira e recomposição salarial. O objetivo do ato é chamar a atenção para os problemas da educação superior no Brasil.
Professora Júnia Marize usou uma beca durante amanifestação (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Os professores pedem um plano de carreira com reposição do salário e equiparação salarial com os funcionários do Ministério da Ciência e Tecnologia. Segundo o Ministério do Planejamento, várias rodadas de negociação já foram realizadas, mas ainda não houve acordo. A previsão do ministério é que haja uma negociação final até o dia 31 de julho.
Em Minas Gerais, são cerca de 16 instituições em greve, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes. A greve dos técnico-administrativos começou, no país, no dia 11 de junho e dos professores no dia 17 de maio, mas, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os professores aderiram à greve no último dia 19.
Os alunos das universidades também participaram da manifestação. Gabriela Vilas Boas, de 23 anos, faz arquitetura na UFMG e reclama das condições das salas de aula. “Não tem carteiras, mesas e pranchetas suficientes. Tem que fazer provas no chão. Espero que tudo se resolva porque a Federal parada não tem jeito”, afirmou.
Após se reunirem em frente ao Banco Central, na capital mineira, os manifestantes saíram em caminhada até a Praça Sete.
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