São Paulo, 29 - O preço médio pago aos produtores pelo leite no mês de junho (referente à produção entregue em maio) recuou 2% ante o mês anterior, passando para R$ 0,8561 o litro, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). O valor considera a média ponderada dos preços no Rio Grande do Sul, Paraná, em Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e na Bahia. Na comparação com junho de 2011 a queda foi de 5,5%, em termos reais.
"Este comportamento é atípico para o período do ano, tendo em vista que a oferta de leite está relativamente restrita devido à menor produção de pastagens", disseram os técnicos do Cepea, em nota. Os especialistas também afirmam que a margem de lucro dos laticínios está menor há alguns meses, em virtude da valorização da matéria-prima, enquanto no mercado de derivados lácteos não houve reação dos preços, por causa do desaquecimento das vendas. Ao mesmo tempo, os custos de produção seguem em alta, impulsionados pelo encarecimento da alimentação concentrada, como farelo de soja.
A maior queda do preço do leite foi verificada em Goiás, onde o preço estava mais elevado nos últimos meses. Houve redução de quase 5% no valor bruto (considerando-se frete e Funrural) no Estado goiano, passando para R$ 0,8723 o litro. Em Minas Gerais, o preço caiu 2,7%, com média de R$ 0,8679/litro. Em São Paulo, a baixa foi de 2,4%, com média de R$ 0,8738/litro.
Já o Índice de Captação de Leite do Cepea (Icap-leite) ficou praticamente estável entre abril e maio, com leve alta de 0,3%. Em Minas Gerais, principal Estado produtor, houve recuo de 1,5%; já em Goiás, o índice subiu 3,6%. Segundo apurou o Cepea, a recuperação da captação de leite no Estado goiano ocorreu em virtude do clima ainda favorável em maio para o desenvolvimento das pastagens: boa quantidade de chuvas e temperaturas elevadas naquele mês.
Julho
Para o pagamento de julho, a expectativa da maior parte dos agentes é de nova queda. O Cepea já apurou que 53% dos compradores de leite que participam da pesquisa (responsáveis por 77% do volume de leite amostrado) têm expectativa de nova queda nos valores. Quase 37% dos representantes de laticínios/cooperativas (que respondem por 19% do volume de leite) acreditam em estabilidade de preços, e apenas 10% dos agentes (responsáveis por 4% do volume amostrado) esperam elevações.
"Este comportamento é atípico para o período do ano, tendo em vista que a oferta de leite está relativamente restrita devido à menor produção de pastagens", disseram os técnicos do Cepea, em nota. Os especialistas também afirmam que a margem de lucro dos laticínios está menor há alguns meses, em virtude da valorização da matéria-prima, enquanto no mercado de derivados lácteos não houve reação dos preços, por causa do desaquecimento das vendas. Ao mesmo tempo, os custos de produção seguem em alta, impulsionados pelo encarecimento da alimentação concentrada, como farelo de soja.
A maior queda do preço do leite foi verificada em Goiás, onde o preço estava mais elevado nos últimos meses. Houve redução de quase 5% no valor bruto (considerando-se frete e Funrural) no Estado goiano, passando para R$ 0,8723 o litro. Em Minas Gerais, o preço caiu 2,7%, com média de R$ 0,8679/litro. Em São Paulo, a baixa foi de 2,4%, com média de R$ 0,8738/litro.
Já o Índice de Captação de Leite do Cepea (Icap-leite) ficou praticamente estável entre abril e maio, com leve alta de 0,3%. Em Minas Gerais, principal Estado produtor, houve recuo de 1,5%; já em Goiás, o índice subiu 3,6%. Segundo apurou o Cepea, a recuperação da captação de leite no Estado goiano ocorreu em virtude do clima ainda favorável em maio para o desenvolvimento das pastagens: boa quantidade de chuvas e temperaturas elevadas naquele mês.
Julho
Para o pagamento de julho, a expectativa da maior parte dos agentes é de nova queda. O Cepea já apurou que 53% dos compradores de leite que participam da pesquisa (responsáveis por 77% do volume de leite amostrado) têm expectativa de nova queda nos valores. Quase 37% dos representantes de laticínios/cooperativas (que respondem por 19% do volume de leite) acreditam em estabilidade de preços, e apenas 10% dos agentes (responsáveis por 4% do volume amostrado) esperam elevações.
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