São Paulo, 28 - Os estímulos à compra de maquinário agrícola no Plano de Safra 2012/13, como a queda de juros e o aumento do crédito, esbarram em algumas limitações, segundo Milton Rego, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), também diretor de comunicações e relações externas da CNH, uma das maiores produtoras de máquinas agrícolas e de construção do País. Ele disse que no caso das linhas de financiamento de tratores foi satisfeita a expectativa de redução de taxa de 6,75% para 5,5%, a mesma do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). "No entanto, o fundo tem valor baixo para as necessidades do País. Ele tem o valor de R$ 150 mil, enquanto precisávamos de R$ 4 bilhões", disse. Segundo Rego, o governo trabalha com a hipótese de voltar a financiar tratores pelo PSI, que termina em dezembro de 2013, justamente no meio da safra.
Outro incentivo que deve enfrentar problemas, de acordo com Milton Rego, é o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Para estimular os proprietários médios a comprarem tratores, os juros foram baixados para 5% e o prazo foi esticado. No entanto, dificilmente esses produtores lançarão mão dessas vantagens. O vice-presidente da Anfavea lembra que esses agricultores têm poucas garantias para oferecer em troca dos empréstimos e já usam as que possuem para financiar o custeio. "Seria necessária a criação de um seguro de renda ou de um fundo garantidor para as garantias exigidas pelos bancos diminuírem", disse Milton Rego.
Outro incentivo que deve enfrentar problemas, de acordo com Milton Rego, é o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Para estimular os proprietários médios a comprarem tratores, os juros foram baixados para 5% e o prazo foi esticado. No entanto, dificilmente esses produtores lançarão mão dessas vantagens. O vice-presidente da Anfavea lembra que esses agricultores têm poucas garantias para oferecer em troca dos empréstimos e já usam as que possuem para financiar o custeio. "Seria necessária a criação de um seguro de renda ou de um fundo garantidor para as garantias exigidas pelos bancos diminuírem", disse Milton Rego.
Nenhum comentário:
Postar um comentário