sexta-feira, 1 de junho de 2012

Após 3ª parada cardíaca, bebê consegue vaga para cirurgia no DF


Garoto de menos de dois meses foi transferido para hsopital nesta manhã.
Bebê foi diagnosticado com má-formação no coração em consulta de rotina.

Do G1 DF

Guilherme Leandro Júnior segura decisão da Justiça que determina que GDF consiga vaga para o bebê em 24 horas (Foto: Raquel Morais/G1)Guilherme Leandro Júnior mostra decisão judicial
que determinava ao GDF consiguir vaga para o
bebê em 24 horas (Foto: Raquel Morais/G1)
Foi transferido no final da manhã desta sexta-feira (1º) para o Instituto de Cardiologia do DF de Brasília o bebê que aguardava vaga para cirurgia cardíaca na rede pública do Distrito Federal desde o último dia 29. De madrugada, o bebê sofreu uma parada cardíaca – a terceira em três dias –, mas foi reanimado. O estado dele é considerado grave.
A transferência foi determinada pela Secretaria de Saúde. Os pais da criança já tinham uma ordem judicial para que o GDF providenciasse vaga para a cirurgia devido à gravidade do caso.
O menino, que tem 1 mês e 18 dias, foi diagnosticado com uma má-formação no coração durante consulta de rotina com a pediatra no dia 29 de maio. Desde então, estava internado no Hospital Materno Infantil de Brasília, antigo Hospital Regional da Asa Sul.
O pai do menino, o vendedor Guilherme Leandro Júnior disse estar “perdido”. “O quadro dele foi se agravando cada vez mais. Eles esperaram chegar à pior situação para correr atrás”, afirmou.

Leandro Júnior disse ter sido avisado pelos médicos sobre a gravidade da situação. Segundo o Instituto de Cardiologia, a criança passaria por exames para verificar a capacidade de ele ser submetido a cirurgia.

O menino deixou o hospital às 11h25 em uma ambulância do Samu. A transferência durou cerca de 20 minutos.

Decisão judicial
A decisão do Tribunal de Justiça determinando a transfertência da criança foi publicada no início da madrugada da quinta (31) e estabelecia prazo de 24 horas para ser cumprida. Na quinta, a Secretaria de Saúde, disse ao G1 que a criança recebia todos os cuidados necessários enquanto aguardava vaga para cirurgia.
Vinculado ao Ministério da Saúde, o Incor é a única instituição pública especializada em operações cardíacas em crianças na capital do país.
“Não tem como a gente falar o que a gente sente. É complicado mesmo. Dói muito. A gente vê uma criança tão indefesa e no estado que ele está. A mãe não consegue sair de perto. Ela está desesperada, abatida”, disse o pai nesta quinta-feira, enquanto tentava arrumar uma vaga para a cirurgia do filho.

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