Presidente da Câmara disse ter 'dúvidas' sobre 'comportamento' de Mendes.
Lula teria pressionado ministro do STF para adiar julgamento do mensalão.
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), questionou nesta terça-feira (29) a versão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes sobre o episódio envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Maia disse ter "dúvidas" sobre o "comportamento" de Mendes, que, à revista "Veja", relatou ter sofrido pressão do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão pelo STF. O encontro entre Lula e Gilmar Mendes em que teria ocorrido a suposta pressão, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, em Brasília, ocorreu em 26 de abril.
"Eu tenho dúvidas sobre o comportamento do ministro Gilmar Mendes. Há um questionamento sobre por que ele veio tratar deste assunto exatamente agora, depois de um mês da realização da reunião", disse o presidente da Câmara em entrevista coletiva na qual manifestou voluntariamente interesse em comentar o tema.
"Eu não acredito que o presidente Lula tenha expressado ou tenha tratado o assunto da forma como foi relatado pelo ministro Gilmar Mendes, até pelo comportamento que o presidente teve em todas as oportunidades, todos os casso que envolveram decisões do STF", afirmou Marco Maia.
O deputado se disse "muito preocupado" com a politização do julgamento do mensalão e os impactos disso nas eleições de outubro. Ele também considerou naturais os questionamentos por parte de pessoas com atuação política a ministros do STF sobre as perspectivas para o julgamento.
"Por várias oportunidades, eu já estive em encontros onde o tema aconteceu. É inevitável para o mundo da política, em qualquer encontro que tenha com alguém do STF, perguntar como andam os debates e as discussões sobre o julgamento do mensalão, até porque isso tem impacto sobre a política", argumentou o presidente da Câmara.
Maia disse ter "dúvidas" sobre o "comportamento" de Mendes, que, à revista "Veja", relatou ter sofrido pressão do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão pelo STF. O encontro entre Lula e Gilmar Mendes em que teria ocorrido a suposta pressão, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, em Brasília, ocorreu em 26 de abril.
"Eu não acredito que o presidente Lula tenha expressado ou tenha tratado o assunto da forma como foi relatado pelo ministro Gilmar Mendes, até pelo comportamento que o presidente teve em todas as oportunidades, todos os casso que envolveram decisões do STF", afirmou Marco Maia.
O deputado se disse "muito preocupado" com a politização do julgamento do mensalão e os impactos disso nas eleições de outubro. Ele também considerou naturais os questionamentos por parte de pessoas com atuação política a ministros do STF sobre as perspectivas para o julgamento.
"Por várias oportunidades, eu já estive em encontros onde o tema aconteceu. É inevitável para o mundo da política, em qualquer encontro que tenha com alguém do STF, perguntar como andam os debates e as discussões sobre o julgamento do mensalão, até porque isso tem impacto sobre a política", argumentou o presidente da Câmara.
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