No Centro-Oeste está chovendo bem menos que o esperado este ano.
Pecuaristas se preparam para o caso de faltar pasto para o gado.
Este é o cenário atual do Pantanal de Mato Grosso do Sul. A estrada onde o gado descansa, no ano passado, estava coberta por água. A planície que tradicionalmente tem ciclos de seca e cheia, este ano, quase não sofreu enchentes.
Tanta satisfação contrasta com o que o produtor pantaneiro sentiu no ano passado. Em 2011, a região enfrentou uma das maiores cheias da história. O nível do Rio Paraguai subiu repentinamente e a água logo encobriu o pasto. Rebanhos inteiros não conseguiram fugir da água e muitos animais morreram.
A explicação é que a cheia no Pantanal Sul depende da quantidade de água que desce do Rio Paraguai, desde Cáceres e este ano, choveu 60% menos por lá. No Pantanal Sul-Matogrossense, o volume de chuvas foi 57% menor que no ano passado.
Pelo menos até agora, o pasto ainda está sendo suficiente para o gado. Ainda assim, tem produtor se preparando para suplementar o gado ou alimentar o rebanho com a silagem.
Geralmente, o Rio Paraguai costuma chegar ao nível máximo entre os meses de maio e junho, mas, este ano, os pantaneiros mais experientes garantem que, mesmo que chova, não há mais tempo de uma cheia maior se formar.
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