Pacientes de quimioterapia são atendidos em corredor de hospital
Sespa pediu desculpas aos pacientes e disse que problema será resolvido.
Conselho Regional de Medicina pede as imagens para analisar o caso.
"Não tinha leito. Era um dia que, por acaso, a quimioterapia estava completamente lotada, com aproximadamente 50 pacientes sendo atendidos. O local, evidentemente, não era adequado porque o paciente ficou quase no corredor e na maca, mas ele não deixou de ser atendido. Ele fez o seu tratamento", explicou Vitor Moutinho, diretor do Hospital.
Heloísa Guimarães, secretária adjunta da Sespa, esteve no Jornal Liberal 2ª Edição nesta quinta e pediu desculpas pelo ocorrido garantindo que a situação será resolvida. "Ficará equipe extra e os pacientes serão tratados dentro da quimioterapia. (...) A partir de amanhã nenhum paciente ficará fora da quimioterapia, independente do horário em que ele termine seu tratamento", garantiu.
Entenda o casoImagens feitas por um cinegrafista amador mostram pacientes do Hospital Ophir Loyola recebendo o tratamento de quimioterapia no corredor de triagem da instituição de saúde.
Pacientes registraram boletim de ocorrência na polícia e o documento será encaminhado ao departamento jurídico do Hospital. A Sespa diz que investigará o ocorrido. O Conselhor Regional de Medicina informou que irá pedir as imagens e analisar o caso.
Familiares e pacientes reclamam das condições de atendimento e afirmam que são encaminhados para o corredor diariamente após às 19h, horário em que o atendimento é encerrado devido ao fim do expediente dos profissionais, entre médicos e enfermeiros.
Dependendo do tipo de medicamento, uma sessão de quimioterapia pode durar até 15h. Por isso, os pacientes chegam às 7h30, horário em que a sala deste tipo de tratamento é aberta. Mas, pela demora do tratamento em alguns casos, nem sempre conseguem terminar o atendimento antes das 19h.
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