Agentes de saúde e de combate a endemias param por 72h em Salvador
Categoria se reúne no Ministério Público para protocolar reivindicações.
"Estamos recebendo menos de um salário", diz sindicalista.
Cerca de quatro mil trabalhadores, entre agentes de saúde e de combate a endemias de Salvador, paralisam as atividades por 72h a partir desta quarta-feira (30). Segundo o sindicato da categoria, os agentes se reúnem nesta manhã, no Ministério Público do Estado, onde protocolam um ofício em protesto contra o reajuste oferecido pela prefeitura que, segundo o sindicato, fere a constituição.
"Hoje o salário de um agente é de R$ 545. A prefeitura ofereceu um aumento de 6,5% neste valor, o que eleva o salário a R$ 580. O grande problema nisso é que estão querendo nos pagar um valor abaixo do previsto na constituição, que garante que todo trabalhador tem direito a receber o mínimo de um salário mínimo", diz Aldenílson Viana Rangel, coordenador do sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias (Sindac-BA).
Ainda de acordo com o sindicalista, em todo o país os agentes recebem verbas do Governo Federal que garantem a remuneração de cerca de R$ 871. "Aqui na Bahia esse dinheiro não está sendo repassado", afirma.
A categoria se reúne na segunda-feira (4), quando decide o futuro das negociações ou uma possível greve. Os agentes de endemias e de saúde são responsáveis pelas campanhas de combate à dengue, além do tratamento domiciliar de hipertensos, diabéticos, entre outros enfermos do município.
O G1 procurou a Secretaria Municipal de Saúde para prestar esclarecimentos sobre as acusações dos trabalhadores. A Secretaria informou que está reunindo as informações nesta manhã e assim que possível irá se posicionar sobre o caso. Até as 10h30 desta quarta, nenhuma resposta havia sido divulgada.
"Hoje o salário de um agente é de R$ 545. A prefeitura ofereceu um aumento de 6,5% neste valor, o que eleva o salário a R$ 580. O grande problema nisso é que estão querendo nos pagar um valor abaixo do previsto na constituição, que garante que todo trabalhador tem direito a receber o mínimo de um salário mínimo", diz Aldenílson Viana Rangel, coordenador do sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias (Sindac-BA).
Ainda de acordo com o sindicalista, em todo o país os agentes recebem verbas do Governo Federal que garantem a remuneração de cerca de R$ 871. "Aqui na Bahia esse dinheiro não está sendo repassado", afirma.
A categoria se reúne na segunda-feira (4), quando decide o futuro das negociações ou uma possível greve. Os agentes de endemias e de saúde são responsáveis pelas campanhas de combate à dengue, além do tratamento domiciliar de hipertensos, diabéticos, entre outros enfermos do município.
O G1 procurou a Secretaria Municipal de Saúde para prestar esclarecimentos sobre as acusações dos trabalhadores. A Secretaria informou que está reunindo as informações nesta manhã e assim que possível irá se posicionar sobre o caso. Até as 10h30 desta quarta, nenhuma resposta havia sido divulgada.
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