sábado, 28 de abril de 2012

Número de sindicâncias médicas na Paraíba cresce em 2012, diz CRM


De acordo com corregedor do conselho, em três meses foram 52.
Em todo o ano de 2011 foram abertos 127 procedimentos.

Jhonathan Oliveira Do G1 PB
O Conselho Regional de Medicina na Paraíba (CRM-PB) informou que vem registrando  um crescimento na abertura de sindicâncias para investigar infrações médicas no estado em 2012. De acordo com o corregedor do órgão, José Mário Espínola, somente nos primeiros três meses, foram abertos 52 procedimentos, enquanto durante todo o ano 2011 foram 127.
O corregedor disse que as sindicâncias abertas no CRM “são originadas por denúncias diversas”. Segundo José Mário, elas vão desde suspeita de erro médico, mau atendimento por parte dos profissionais e até supostas infrações ocorridas em hospitais, dentre outros fatos.

Para José Mário Espínola, vários fatores são responsáveis pelo aumento das sindicâncias.“Um deles é o fato do paciente agora ter uma maior consciência dos seus direitos. O aumento da confiança da população no Conselho de Medicina também influencia e há também o crescimento da quantidade de médicos no mercado”, disse o corregedor .
Atualmente mais de 100 sindicâncias estão aguardando para serem julgadas no CRM. O corregedor José Mário Espínola explicou que os julgamentos ocorrem de forma cronológica. “As mais antigas são julgadas primeiro”, disse. E ainda segundo ele, entre as que aguardam julgamentos existem sindicâncias abertas no ano de 2010.
O CRM havia marcado uma sessão de julgamento para noite de quinta-feira (26). Porém, em função de uma viagem do presidente do conselho, João Medeiros, a reunião foi cancelada. A próxima sessão vai acontecer na primeira quinzena de maio em uma data que, segundo Espínola, ainda vai ser marcada.
Nesta sessão deve ser colocada em votação a sindicância que apura o suposto uso de furadeiras domésticas no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, que foi aberta em setembro de 2011 e conforme Espínola já está concluída “Estou apelando que as sindicâncias mais antigas e as mais polêmicas sejam votadas”, destacou.

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