Paisagem verdinha esconde um problemão.
Solo está seco e a terra não pode ser preparada.
Em uma propriedade em Queimadas, região entre o Cariri e o agreste da Paraíba, José Gomes não vê a hora de usar o arado. Ele faz os últimos ajustes no equipamento esperando que logo, logo possa trabalhar a terra. As sementes de milho, feijão de corda, fava e jerimum já estão separadas.
No mesmo período de 2011, o acumulado de chuvas na região era de 253 milímetros e os agricultores plantaram logo cedo. Este ano, de janeiro à março, a precipitação foi de apenas 42 milímetros.
O pasto está no fim e a plantação de palma também não vai durar muito tempo, o que compromete a alimentação dos animais. A água das cisternas chega por meio de caminhões-pipa e a preocupação maior é que o ciclo que deveria ser chuvoso só vai até o mês de abril. "Se não chover depois deste período fica complicado pela questão do Garantia Safra porque o seguro contempla o plantio dentro do calendário agrícola", explica Fábio Ribeiro, engenheiro agrônomo da Emater.
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