quinta-feira, 1 de março de 2012

Preço em alta estimula investimento na produção do chuchu em SP


Aumento da demanda causou aumento no preço da cultura.
Caixa de 20 quilos é comercializada por uma média de R$ 17.

Do Globo Rural

Este ano, os agricultores de São Paulo irão colher uma safra maior de chuchu. Até bem pouco tempo a safra do chuchu tinha época definida, mas com o uso de tecnologia e experiência na lavoura os produtores do Circuito das Águas no interior de São Paulo colhem o ano todo. A região que abrange os municípios de Amparo e Monte Alegre do Sul oferece ainda o clima ideal para manter a produtividade estável.
“Como o chuchu é uma lavoura que usa muita água, caseou tudo: a área montanhosa com bastante água”, diz o agrônomo Marcos Batista.
O agricultor Bento Franco de Lima começou a lavoura há 15 anos para diversificar o café. O negócio ocupa toda família. “Nós somos donos da plantação. Eu acho que acertamos o jeito de trabalhar. Estamos satisfeitos”, diz.
Há a expectativa que em toda a região a produção de chuchu registre um aumento de cerca de 20% em relação à safra passada. “As parreiras estão bem formadas e o clima está ajudando”, explica o agrônomo.
Mesmo com uma produção maior o preço subiu por causa da boa procura. A caixa de 20 quilos é vendida por uma média de R$ 17. No mesmo período do ano passado estava valendo R$ 8,50.
Depois de colhido o chuchu é separado em três categorias: especial um e dois são os frutos com estética perfeita e vão para supermercados e varejões; o graúdo, que é maior e pode ter imperfeições no formato, é destinado a cozinhas industriais.
O resultado positivo no campo é muito mais que uma boa colheita para quem dedica a vida à agricultura. “O chuchu para nós é tudo. Todo sustento da gente sai da lavoura”, conclui o agricultor Edvaldo Versoli.
São Paulo responde pela maior parte da produção nacional de chuchu, com 17%. Depois, vêm os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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