Deputados também retornaram ao serviço nesta quarta-feira (1º).
Veto do prefeito ao aumento de salário deve entrar em pauta no dia 8.
O presidente da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte, Léo Burguês, enfrenta denúncias de irregularidades no uso das verbas indenizatórias. De acordo com documentos da casa, Burguês teria apresentado notas com gastos de R$ 62 mil referentes ao pagamento de salgados no buffet da madrasta dele. Nesta quarta-feira, ele se defendeu das denúncias. ““Quando o Ministério Publico entrou com a ação contra os vereadores com relação a verba indenizatória, eu fiz uma fiscalização em todas as verbas indenizatórias da câmara e na minha pessoal. A nossa compra era feita por um departamento de compras e, ao ver naquele momento que estava sendo comprado neste Buffet, eu mandei suspender as compras. Isso foi por volta de julho do ano passado”, explicou.
Outra polêmica enfrentada pelos vereadores é a votação para derrubar ou manter o veto do prefeito ao aumento de mais de 60%, que passaria o salário deles de R$ 9.288 para R$ 15.031, na próxima legislatura. Na primeira votação, os vereadores se deram o aumento de 62%, mas ele foi vetado pelo prefeito. Segundo o presidente da câmara, o veto do prefeito deve entrar na pauta do dia 8 de fevereiro e os vereadores têm direito a voto secreto
No primeiro dia de trabalho em 2012, os vereadores tinham seis projetos em pauta para votação. Na Assembleia Legislativa, os deputados tiveram que fazer um registro das digitais. O sistema da biometria vai ser usado para confirmar a presença e também para validar o voto nas sessões plenárias. A tecnologia foi adotada depois da suspeita de uso da senha de deputados ausentes no dia 30 de novembro do ano passado.
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