Tradicional centro de compras de artesanato foi inaugurado em 1912.
Local passou por reforma após pegar fogo por cinco vezes.
Desde sua inauguração em 1912 até hoje, o Mercado Modelo pegou fogo cinco vezes. Para abrigar o novo mercado, o arquiteto Paulo Armindo de Azevedo gerenciou uma reforma levando em consideração a segurança diante de tantos incêndios que aconteceram no local. Durante a reconstrução, os engenheiros foram surpreendidos com a descoberta dos subterrâneos do mercado, que tinham sido aterrados e ficaram por muito tempo escondidos.
Durante muitos anos se acreditou que era ali que ficavam os negros que chegavam da África para serem escravizados nos canaviais do Recôncavo Baiano, mas, segundo os estudiosos, o lugar era usado para atracação de pequenas embarcações nos tempos da alfândega. Hoje uma bomba controla o minadouro para que a água do mar não suba tanto. O subterrâneo do mercado virou atração turística.
Com tanta história, o Mercado Modelo virou cenário de diversas obras do escritor baiano Jorge Amado, como os livros Capitães da Areia, Mar Morto e Tenda dos Milagres.
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