'Manchas dispersas' se espalharam por uma área de cerca de 70 km².
Segundo a ANP, há baixa possibilidade do óleo alcançar o continente.
Em nota, o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), constituído por representantes da Marinha, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), informou que "foram avistadas manchas dispersas, em uma área aproximada de 70 km², deslocando-se para sudoeste, confirmando a indicação de baixa possibilidade do óleo alcançar o continente".
Um duto que liga a plataforma ao poço se rompeu e liberou cerca de 160 barris de óleo no mar.
Foi o primeiro incidente registrado durante a exploração na região do pré-sal. A Petrobras infomou nesta quarta-feira que está finalizando o trabalho de contenção do óleo que vazou e que, após inspeção foi identificada "apenas uma área com vestígios dispersos de óleo".
Mancha de petróleo se espalhou por uma área de 70 quilômetros quadrados (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)
Rompimento de coluna de produçãoA companhia comunicou na terça-feira (31) que fechou um poço depois de detectar por volta das 8h30 um rompimento na coluna de produção do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer. Segundo a Petrobras, o navio-plataforma produzia óleo para o Teste de Longa Duração (TLD) na área de Carioca Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos.
Segundo comunicado divulgado pela empresa, as causas do acidente estão sendo investigadas e a empresa já comunicou o fato à Marinha do Brasil, ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Imagens mostram vazamento de óleo na Bacia de Santos (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)
Segundo a ANP, não há indicativo de que o óleo possa atingir a costa, e as ações para conter a mancha estão em andamento. Em nota, o Ibama afirmou que, além de ter feito contato telefônico com os responsáveis pela resposta ao vazamento, o órgão enviou imediatamente dois técnicos para a Sala de Operações de Emergência da Petrobras em Macaé/RJ para acompanhar os trabalhos de recolhimento do óleo.A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro instaurou um inquérito administrativo para investigar o incidente que resultou no vazamento de petróleo.
Em novembro do ano passado, um incidente ocorrido durante a perfuração de um poço de petróleo pela petroleira Chevron resultou no vazamento de aproximadamente 2.400 barris de petróleo no campo de Frade, na bacia de Campos.
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