Taxa sobre valor agregado terá elevação para 21,2%.
Ele também anunciou criação de imposto sobre transações financeiras.
Sarkozy insistiu em que os custos de sua reforma do sistema de bem-estar social vão incidir mais sobre o consumo e menos sobre o custo do trabalho, uma estratégia que, segundo ele, foi inspirada na ação do ex-chanceler social-democrata da Alemanha, Gerhard Schroeder.
A taxa sobre transações financeiras, de 0,1%, já seria aplicável no mês de agosto na França, e o presidente disse esperar que outros países europeus também a adotem, seguindo o exemplo de Paris.
Sarkozy anunciou ainda um aumento de "1,6 ponto da TVA", a taxa sobre o valor agregado, que passará para 21,2%, o que permitirá financiar isenções de encargos trabalhistas no valor de 13 bilhões de euros. Esta taxa incide sobre os bens de consumo e deve entrar em vigor no dia 1º de outubro, incentivando as compras por antecipação, de modo a contribuir para o crescimento do país, disse o presidente.
Sarkozy falou sobre o assunto durante uma entrevista à televisão dedicada à última série de reformas que conta implementar.
O objetivo das medidas anunciadas neste domingo é restabelecer a competitividade da economia francesa e fazer parar a sangria de empregos da indústria. "Em 10 anos, a França perdeu 500.000 empregos industriais", disse, observando que para um salário de 4.000 euros, os encargos se elevam a 840 euros na Alemanha e o "dobro disso na França", afirmou o presidente.
Sarkozy não confirmou oficialmente se seria candidato à eleição presidencial de 22 de abril e 6 de maio próximos, mas deixou subentendido neste domingo, que será o candidato natural a um novo mandato nas eleições da primavera (no Hemisfério Norte). Disse que está "determinado" e que não se esquivará de um encontro com os franceses.
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