Limpeza da orla de Tramandaí, no Litoral Norte, segue no final de semana.
Orientação da Fepam é para evitar o banho das guaritas 110 a 154.
A área desaconselhável para banho vai da guarita 110, em Imbé, até a 154, em Tramandaí. Segundo a Fepam, o cuidado é necessário por, pelo menos, os próximos dois dias.
"Cheguei pela manhã, não vi nenhuma placa, o pessoal estava entrando e eu acabei entrando também", disse o montador de móveis Valdir Scheibler. Ao ser informado do alerta, ele logo mudou de ideia: "Já tirei meu filho dali, vamos tomar banho de piscina agora", acrescentou.
Amostras de água do mar de Tramandaí e da areia de Imbé foram recolhidas para análise. Manchas de óleo também foram vistas por salva-vidas em outras praias do litoral norte gaúcho, como Capão da Canoa e Atlântida. De acordo com a Fepam, o petróleo é altamente tóxico. O relatório de balneabilidade, que estava previsto para ser divulgado neste sábado, será publicado no início da próxima semana.
Banhistas se arriscaram e tomam banho após
vazamento de óleo (Foto: Reprodução/RBS TV)
Além dos danos ambientais, os prejuízos pelo vazamento do óleo se estendem também a comerciantes locais e veranistas. Para tentar alguma indenização, o Ministério Público (MP) anunciou, em seu site, que vai entrar com ação judicial contra a Transpetro, empresa responsável pelo monoboia onde ocorreu o vazamento de petróleo.vazamento de óleo (Foto: Reprodução/RBS TV)
A intenção do MP é pedir indenização por danos morais, mas ainda não está definido se as ações serão individuais ou coletivas. O órgão pede que as pessoas que se sentiram prejudicadas de alguma maneira pelo vazamento ocorrido no litoral se dirijam até a Promotoria de Justiça de Tramandaí (Rua Vergueiros, nº 205) para protocolar reclamação a partir da próxima segunda-feira (30). O vazamento também será investigado pelos agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
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