Instituições lançam novos produtos no Showtec, em Maracaju.
Em três dias de evento, 15 mil produtores rurais devem visitar estandes.
Evento, que durará três dias, começa nesta quarta-feira (25), em Maracaju (Foto: Helder Rafael/G1MS)
Começa nesta quarta-feira (25) em Maracaju, a 162 km de Campo Grande, a 16ª edição do Showtec, feira de difusão de tecnologias agropecuárias voltada a produtores rurais e profissionais do agronegócio. Durante três dias de evento, cerca de 15 mil pessoas devem percorrer os estandes espalhados por uma área de 15 hectares na sede da Fundação MS.
Segundo o engenheiro agrônomo e diretor da Fundação MS, Dirceu Luiz Broch, o foco principal do evento é discutir novas tecnologias capazes de elevar a produtividade sem agredir a natureza. “É fundamental produzir alimentos e promover a conservação do meio ambiente. Vamos mostrar na prática que quem adota certas práticas pode evitar a erosão do solo e evitar que carbono seja lançado na atmosfera”, comenta.
Uma das iniciativas de conciliação da produção agrícola com a sustentabilidade, que será apresentada no Showtec, é a recuperação de áreas degradadas para a produção de alimentos. Em oito piquetes, técnicos da Fundação MS vão demonstrar o sistema de uso do solo para o cultivo da soja e do milho, além da pastagem a ser destinada à alimentação do gado. “A terra não fica ociosa em nenhum momento, e com o manejo correto das técnicas o produtor pode conseguir uma produtividade extra de seis a sete sacas por hectare de soja na colheita”, diz Broch.
Instituições apresentam novos produtos no Showtec
(Foto: Helder Rafael/G1MS)
Lançamentos(Foto: Helder Rafael/G1MS)
Empresas e instituições de pesquisa vão apresentar no Showtec cerca de 80 cultivares de soja e 70 híbridos de milho, sendo 20 lançamentos em cada cultura. Entre as novidades estão avanços biotecnológicos para resistência das plantas a pragas, tolerância a herbicidas químicos e a doenças, como a ferrugem asiática. Cultivares tradicionais também tiveram a produtividade incrementada.
O pesquisador da Fundação MS, Carlos Pitol, comenta que os produtores terão oportunidade de conhecer e avaliar as sementes mais adequadas às condições climáticas e de solo de sua região, optando assim por uma escolha que possa trazer maior produtividade na colheita. “Não basta que a empresa ofereça uma cultivar com promessa de alta rentabilidade, se não for levado em conta alguns fatores, como fertilidade do solo, rotação de culturas, manejo, entre outros. Por isso a importância de escolher a variedade certa”, destaca.
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