Em Goiânia, preço do espumante e do champanhe vai de R$ 20 a R$ 3 mil

 

Bebidas ficaram cerca de 30% mais caras devido à mudança na tributação.
Apesar dos preços, gerente de estabelecimento diz que procura aumentou.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Quem deixou para comprar as bebidas do réveillon na última hora vai se surpreender com os preços do vinho espumante e do champanhe. Em alguns estabelecimentos da capital, os valores variam de R$ 20 a R$ 3 mil. Os preços surpreenderam o fazendeiro Fernando Nacrut. “Está um pouco amargo. Já foi mais doce. Bem mais suave”, brinca.
Em 2011, o governo mudou a cobrança de impostos para o segmento. Bebidas como o vinho, a vodka, o uísque e o espumante ficaram 30% mais caros. Em um supermercado, o preço dos vinhos espumantes varia entre R$ 20 e R$ 60. A garrafa de champanhe mais acessível nessa loja é de R$ 200 e o produto pode chegar a custar até R$ 3 mil.
O gerente do estabelecimento Genesmar Santana conta que reforçou o estoque em 30%, mas foram tantas vendas, que ele mesmo ficou surpreso. “Em relação ao ano passado, tivemos um aumento de 15% a 20% nas vendas e já estão faltando alguns produtos”, revela.
Uma alternativa para driblar os preços elevados pode ser a compra no atacado. Uma garrafa de uma determinada marca de espumante custa R$ 22,30 no varejo. Já em uma caixa com seis garrafas, a unidade vai custar R$ 19,90. “A economia varia de 5% a 9%. Chegam grupos de três, quatro e até cinco pessoas que compram a caixa toda e divide entre eles. Fica bem mais vantajoso para o consumidor”, conta o sommelier Manoel Santana.
A estudante Ana Flávia é adepta dessa medida. “A gente sempre compra assim. Divide todo mundo, faz um rateio e leva a caixa”.
Além da questão do preço, o especialista em vinhos Raniere Oliveira garante que tanto o champanhe quanto os espumantes acompanham qualquer prato. “Eles têm uma excelente acidez e é um tipo de bebida que vai muito bem com quase tudo. Desde queijos simples ou exóticos até petiscos, canapés. Você pode por até com pratos mais pesados como uma feijoada, que vai bem”, orienta o sommelier.