Agência Estado
A OSX informou ter feito os consertos devidos, mas a partida até Waimea, prevista para 10 de dezembro, não ocorreu. Apenas no dia 14 a OSX e a OGX admitiram que a meta do "primeiro óleo" em 2011 não poderia ser mais alcançada, ao divulgar novo calendário para a operação do navio-plataforma. Agora, a data para a extração pioneira é 23 de janeiro de 2012.
Na última semana de novembro, em reunião com a procuradora Flávia Bauler, do Ministério Público do Trabalho, representantes da empresa não assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta proposto. No documento apresentado pela procuradora, a companhia teria que se comprometer a só iniciar a operação do OSX-1 em Waimea após o atendimento a todos os questionamentos do Ministério Público do Trabalho. Se o TAC não fosse assinado, a procuradora avaliaria a possibilidade de abrir um inquérito civil público contra a OSX, pedindo à Justiça o embargo do navio-plataforma. Ela tomará a decisão em janeiro, ao final do recesso de fim de ano.
A OSX divulgou nota em que diz que como "todos os itens exigidos pelo Ministério do Trabalho foram regularmente cumpridos pela OSX" o "termo proposta pelo MPT (Ministério Público do Trabalho)" perdeu "o objeto". "O Ministério do Trabalho e Emprego emitiu o correspondente termo de desinterdição total do FPSO OSX-1, formalizando a liberação do OSX-1 para as suas atividades produtivas. Sendo assim, todas as condutas apontadas pelo MTE e pelo MPT para esta fase pré-operacional já estão plenamente ajustadas", diz a empresa.
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