Fundamentos sobre o assunto diferem de acordo com a crença religiosa.
Veja explicações do cristianismo, candomblé, espiritismo e judaísmo.
Nesta quarta-feira (2), Dia de Finados, o Bom Dia Pernambuco convidou representantes de cinco religiões e doutrinas para comentar como seus seguidores veem a morte. De maneira geral, o homem encara a morte como uma passagem ou viagem entre mundos. Mas o que acontece depois são fundamentos que diferem, de acordo com a crença religiosa.
A data foi criada pela Igreja Católica com o objetivo de chamar a atenção dos cristãos para o Evangelho, que prega uma vida dedicada a Deus. “É um dia de silêncio, de retiro espiritual, em que nós rezamos pelos falecidos e também confortamos os que estão sofrendo com a perda. É importante lembrar que a vida passa e é preciso nós estarmos voltados aos ensinamentos divinos”, diz o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.
A Bíblia diz que, além do céu e do inferno, existe o purgatório, um estágio de purificação, onde a pessoa deve se arrepender dos pecados. “O catolicismo prega a ressurreição. Aqueles que morreram, um dia ressuscitarão plenamente. A morte não é o fim absoluto. Ela é o princípio da verdadeira vida ao lado de Cristo, que é o que todos nós, cristãos, esperamos”, explica o arcebispo.
A tradição evangélica, por exemplo, acredita que a morte física sela o destino eterno. Por isso, o Dia de Finados – apesar de ser uma data do calendário católico – é aproveitado para ensinar mensagens de vida e confortar parentes e amigos. “Nós temos vida eterna, mas nossa existência da Terra é temporária. Os destinos após a morte são o céu, se teve uma vida em comunhão com Deus, e o inferno, se ficou separado dele”, afirma o pastor da Igreja Batista Ney Silva.
Para o candomblé, a morte é encarada como descanso, a passagem da alma para o espírito. Alguns pais e mães de santos aproveitam o Dia de Finados para cultuar seus deuses. “É um dia normal para nós. Mas existem nações que cobrem os orixás com tecido branco. A morte é para ensinamento, serve para reavivar a alegria da vida. Preparamos nossos seguidores para encarar a morte como uma continuação do que plantamos aqui”, diz Mãe Nadja de Angola, da Associação das Mulheres de Terreiro de Pernambuco.
Segundo a tradição judaica, o Dia de Finados equivale ao Dia do Perdão – chamado de Yom Kippur. Para os judeus, esse é o momento em que todas as promessas de arrependimento, amor e amizade são seladas no plano divino. “A orientação do Judaísmo é encarar a morte com serenidade, como mais uma parte do ciclo da vida. A mensagem que passamos é encarar a morte como a vida, procurando viver cada dia como se fosse o último, pois um dia ele chegará naturalmente”, defende a vice-presidente do Arquivo Judaico de Pernambuco, Beatriz Schvartz.
A doutrina espírita acredita que os mortos retornam à vida material através de um novo corpo humano para continuar o processo de evolução. “Morte não existe. Ficamos nascendo e renascendo. Nossa consciência está sempre em expansão e nós criamos vínculos amorosos com o planeta”, explica o palestrante espírita Lourenço Barros. Segundo a crença dele, algumas pessoas têm o dom de se comunicar com os mortos, são os chamados médiuns. “São missionários enviados por Deus à Terra, que trazem esperanças e consolações a quem ficou”.
A data foi criada pela Igreja Católica com o objetivo de chamar a atenção dos cristãos para o Evangelho, que prega uma vida dedicada a Deus. “É um dia de silêncio, de retiro espiritual, em que nós rezamos pelos falecidos e também confortamos os que estão sofrendo com a perda. É importante lembrar que a vida passa e é preciso nós estarmos voltados aos ensinamentos divinos”, diz o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.
A Bíblia diz que, além do céu e do inferno, existe o purgatório, um estágio de purificação, onde a pessoa deve se arrepender dos pecados. “O catolicismo prega a ressurreição. Aqueles que morreram, um dia ressuscitarão plenamente. A morte não é o fim absoluto. Ela é o princípio da verdadeira vida ao lado de Cristo, que é o que todos nós, cristãos, esperamos”, explica o arcebispo.
A tradição evangélica, por exemplo, acredita que a morte física sela o destino eterno. Por isso, o Dia de Finados – apesar de ser uma data do calendário católico – é aproveitado para ensinar mensagens de vida e confortar parentes e amigos. “Nós temos vida eterna, mas nossa existência da Terra é temporária. Os destinos após a morte são o céu, se teve uma vida em comunhão com Deus, e o inferno, se ficou separado dele”, afirma o pastor da Igreja Batista Ney Silva.
Para o candomblé, a morte é encarada como descanso, a passagem da alma para o espírito. Alguns pais e mães de santos aproveitam o Dia de Finados para cultuar seus deuses. “É um dia normal para nós. Mas existem nações que cobrem os orixás com tecido branco. A morte é para ensinamento, serve para reavivar a alegria da vida. Preparamos nossos seguidores para encarar a morte como uma continuação do que plantamos aqui”, diz Mãe Nadja de Angola, da Associação das Mulheres de Terreiro de Pernambuco.
Segundo a tradição judaica, o Dia de Finados equivale ao Dia do Perdão – chamado de Yom Kippur. Para os judeus, esse é o momento em que todas as promessas de arrependimento, amor e amizade são seladas no plano divino. “A orientação do Judaísmo é encarar a morte com serenidade, como mais uma parte do ciclo da vida. A mensagem que passamos é encarar a morte como a vida, procurando viver cada dia como se fosse o último, pois um dia ele chegará naturalmente”, defende a vice-presidente do Arquivo Judaico de Pernambuco, Beatriz Schvartz.
A doutrina espírita acredita que os mortos retornam à vida material através de um novo corpo humano para continuar o processo de evolução. “Morte não existe. Ficamos nascendo e renascendo. Nossa consciência está sempre em expansão e nós criamos vínculos amorosos com o planeta”, explica o palestrante espírita Lourenço Barros. Segundo a crença dele, algumas pessoas têm o dom de se comunicar com os mortos, são os chamados médiuns. “São missionários enviados por Deus à Terra, que trazem esperanças e consolações a quem ficou”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário