quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Por causa da piracema, somente a pesca de subsistência está autorizada

 

Já começou a época de reprodução e desova dos peixes.
Em MG, quem sobrevive da atividade está consciente.

Do Globo Rural
O Lago de Furnas banha 34 municípios de Minas Gerais. Em Formiga, no centro-oeste do estado, a pesca é a principal atividade econômica de 90% dos ribeirinhos.
Pescador profissional há 10 anos, Éttore Cardoso sabe que chegou a hora de recolher as redes. “É importante para o próprio pescador parar a pesca agora, senão a desova natural de reposição não acontece”, explica.
Muitas espécies de peixes, principalmente as nativas da região, como dourado, traíra e piau, escolhem essas águas para desovar.
Os profissionais da área podem dar entrada no Seguro do Pescador. Só assim, eles terão direito de receber, durante a piracema, um salário mínimo por mês. O valor de R$ 545 é considerado baixo pelos pescadores e muitos, para pagar as despesas da família, nesta época, precisam arrumar outro trabalho.
As normas que determinam as proibições da piracema variam de estado e de acordo com a bacia hidrográfica. Em Minas Gerais, por exemplo, vigoram três instruções normativas diferentes, portanto é fundamental que o pescador procure os órgãos ambientais de sua região para saber as proibições previstas para o local onde mora ou pesca.
Almiro da Silva, da polícia de Meio Ambiente, fala mais sobre a importância de respeitar o período da piracema e a fiscalização intensificada.

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