Prazo diferente para regularizar áreas desmatadas ilegalmente foi proposto.
Audiência pública foi feita a pedido do Comitê em Defesa das Florestas.
Um deles é sobre as APPs, áreas de preservação permanente, como encostas, morros e margem de rios. O novo texto do Código autoriza a continuidade das atividades agrícolas, ecoturismo e turismo rural nas áreas desmatadas até 22 de julho de 2008. O comitê não concorda com esta data, acha que a lei deve retroceder a julho de 2001.
“Em 2008 já existia a legislação que temos hoje de proteção à beira de rio e nascentes. Nada foi modificado em 2008, portanto estamos demandando que, se de fato a lei só quer reconhecer áreas que foram implantadas legalmente à sua época, que pelo menos volte para 2001, ano de conversão da medida provisória que foi a última modificação da lei”, explica Raul Valle, coordenador do Instituto Socioambiental.
O relatório do novo Código Florestal está agora em tramitação da Comissão de Meio Ambiente do Senado. O relator nessa comissão, o senador Jorge Viana, quer ampliar a abrangência do projeto. Ele não trataria apenas do meio rural, mas também da cobertura vegetal e do uso do solo nas regiões urbanas, principalmente nas áreas de risco.
Segundo o senador Jorge Viana, o novo Código só deve ir para votação no plenário do Senado no fim do mês.
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