segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MAIS UMA ARMAÇÃO!

Árbitro revela ter sido hostilizado por funcionários do Vasco na Colina

Ricardo Marques Ribeiro não dá identificação, mas diz ter sido agredido verbalmente após o empate com o São Paulo. Clube pode ser punido

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Após o empate sem gols com o São Paulo no último domingo, o diretor de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano, expôs de maneira pausada e calma toda a sua revolta com a arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro. No entanto, ainda na saída de campo, alguns funcionários do clube supostamente não tiveram a mesma calma. O árbitro mineiro relatou na súmula do jogo que foi hostilizado com palavras de baixo calão por "alguns funcionários que trajavam camisas do C.R. Vasco da Gama". O relato pode levar o clube aos tribunais, com boas chances de terminar punido.
Além dos xingamentos, o árbitro relatou que a porta do vestiário do quinteto de arbitragem era chutada de maneira violenta e que a situação só acabou após a chegada do policiamento. Nenhum dos funcionários foi identificado.
súmula vasco x são paulo (Foto: Reprodução)O árbitro Ricardo Marques Ribeiro relatou agressões verbais na súmula  (Foto: Reprodução)
A grande reclamação dos vascaínos foi um pênalti não marcado de Juan em cima do lateral-direito Allan. Além disso, Rodrigo Caetano disse que Ricardo Marques Ribeiro fez questão de atrapalhar o ritmo da partida e o chamou de "árbitro de segunda linha".
Confira o trecho da súmula no qual o caso é relatado:
"Ao término da partida, quando o quinteto de arbitragem já estava próximo ao túnel que dá acesso ao vestiário, alguns funcionários que trajavam camisas do C.R. Vasco da Gama nos hostilizaram com as seguintes palavras: 'Seus safados, estão com o bolso cheio de dinheiro, roubaram o vasco na cara pau, porra, caralho!'. Cumpro relatar ainda que, quando o quinteto de arbitragem chegou ao vestiário, verificou-se que a porta de entrada do mesmo estava sendo chutada violentamente. Os chutes só cessaram quando o policiamento chegou. Por fim, em ambas as situações descritas, não foi possível identificar as pessoas envolvidas."

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