Suruí denunciam ação dentro da reserva Sete de Setembro.
Eles se queixam da falta de ação da polícia e da Funai.
A placa logo na entrada da terra indígena Sete de Setembro alerta: a área é de preservação ambiental e deve ser respeitada. O território do povo paiter-suruí tem cerca de 250 mil hectares entre o sudeste de Rondônia e o noroeste de Mato Grosso.
Cerca de 1300 índios vivem espalhados em 25 aldeias. Hoje, eles enfrentam um grande problema: dizem que as terras estão sendo invadidas e exploradas por madeireiros.O líder indígena se preocupa com a situação da reserva. Almir Suruí é conhecido internacionalmente pela luta em defesa dos direitos dos povos indígenas e por trabalhos de preservação ambiental.
No território suruí, ele implantou projetos de comercialização de crédito de carbono e de reflorestamento com plantas nativas. Com tantos esforços para preservar o meio ambiente, Almir quer ajuda para proteger a terra.
A coordenadoria da Funai em Cacoal informa que há anos sabe dos problemas dentro das terras indígenas Sete de Setembro e que ações estão sendo planejadas e realizadas em parceria com instituições federais, mas as informações são sigilosas.
A polícia federal de Rondônia informa que está investigando o caso. O Ministério Público Federal entrou com uma ação pedindo que a justiça anule as licenças ambientais cedidas às madeireiras pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental.
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