Exigências feitas pela Argentina pedem 'negociação constante', diz MDIC.
Licenças de importação para o Brasil saem mais rápido, informa governo.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou nesta quinta-feira (29) que está fazendo esforços junto ao Ministério da Indústria argentino para que a liberação das licenças de importação de milhões de pares calçados brasileiros, que aguardam o documento para ingressar no país vizinho, "ocorra nos prazos mais curtos possíveis". Acrescentou que o governo "seguirá empenhado em resolver todos os casos".
"A Argentina, um dos principais destinos de produtos manufaturados brasileiros, tem feito exigências a todos os seus parceiros comerciais. As licenças de importação para produtos brasileiros, inclusive, têm sido concedidas em menor tempo do que para outros países. Esse contexto impõe ao Brasil o desafio da negociação constante, uma vez que as dificuldades são cíclicas", informou o Ministério do Desenvolvimento, por meio de nota à imprensa. O governo informou ainda que está em "contato permanente" com o setor privado e que é "sensível às dificuldades enfrentadas pelos exportadores brasileiros".
A Argentina, segundo dados oficiais, é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, com uma corrente de comércio acumulada de janeiro a agosto de 2011 de US$ 25,6 bilhões e um superávit de US$ 3,7 bilhões em favor do Brasil. Na comparação com o mesmo período de 2010, a corrente de comércio é 25,6% maior e o superávit brasileiro praticamente dobrou, com crescimento de 95,1%. "Problemas pontuais são naturais entre países com corrente de comércio dessa magnitude", avaliou o MDIC.
Levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) indica que o prazo máximo de 60 dias, previsto para a liberação das licenças de importação, admitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), não está sendo respeitado. Há casos em que a espera, pelas empresas brasileiras, passa de 200 dias, segundo a Associação, que calcula que pelo menos 3,3 milhões de pares de calçados, no valor de US$ 33,8 milhões, estão retidos no Brasil à espera do documento.
Por acordo negociado em 2009, o Brasil limitou a exportação de calçados para a Argentina a 15 milhões de pares por ano. Mas, em 2010, este limite não foi atingido, uma vez que foram vendidos 14,1 milhões de pares. De janeiro a agosto deste ano o volume embarcado para aquele país não passou de 6,68 milhões de pares, ainda de acordo com dados da Abicalçados.
"A Argentina, um dos principais destinos de produtos manufaturados brasileiros, tem feito exigências a todos os seus parceiros comerciais. As licenças de importação para produtos brasileiros, inclusive, têm sido concedidas em menor tempo do que para outros países. Esse contexto impõe ao Brasil o desafio da negociação constante, uma vez que as dificuldades são cíclicas", informou o Ministério do Desenvolvimento, por meio de nota à imprensa. O governo informou ainda que está em "contato permanente" com o setor privado e que é "sensível às dificuldades enfrentadas pelos exportadores brasileiros".
A Argentina, segundo dados oficiais, é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, com uma corrente de comércio acumulada de janeiro a agosto de 2011 de US$ 25,6 bilhões e um superávit de US$ 3,7 bilhões em favor do Brasil. Na comparação com o mesmo período de 2010, a corrente de comércio é 25,6% maior e o superávit brasileiro praticamente dobrou, com crescimento de 95,1%. "Problemas pontuais são naturais entre países com corrente de comércio dessa magnitude", avaliou o MDIC.
Levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) indica que o prazo máximo de 60 dias, previsto para a liberação das licenças de importação, admitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), não está sendo respeitado. Há casos em que a espera, pelas empresas brasileiras, passa de 200 dias, segundo a Associação, que calcula que pelo menos 3,3 milhões de pares de calçados, no valor de US$ 33,8 milhões, estão retidos no Brasil à espera do documento.
Por acordo negociado em 2009, o Brasil limitou a exportação de calçados para a Argentina a 15 milhões de pares por ano. Mas, em 2010, este limite não foi atingido, uma vez que foram vendidos 14,1 milhões de pares. De janeiro a agosto deste ano o volume embarcado para aquele país não passou de 6,68 milhões de pares, ainda de acordo com dados da Abicalçados.
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