quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Governo nega risco com aftosa e mantém data de vacinações no MS

 

Calendário de vacinação na região terá início em 1º de novembro.
Há duas semanas, foi identificado foco da doença no Paraguai.

Da Agência Estado
 
O Ministério da Agricultura decidiu não antecipar a vacinação contra a febre aftosa para outubro na faixa de 15 quilômetros da linha internacional entre Mato Grosso do Sul e Paraguai. A campanha de vacinação na região será realizada a partir do dia 1º de novembro, como prevê o calendário oficial para todo estado.
Os técnicos explicam que não há razões epidemiológicas que justifiquem a alteração do cronograma nacional de vacinação contra febre aftosa no Estado. Caberá à Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado de Mato Grosso do Sul (Iagro) avaliar e identificar a necessidade, em situações específicas, de proceder a vacinação imediata mediante acompanhamento oficial.
De acordo com o documento, entre 2008 e 2010, a vacinação na região de fronteira internacional foi realizada pelo serviço veterinário oficial. A cobertura vacinal na etapa de maio deste ano atingiu de 98,36%, índice considerado número suficiente para conter a circulação do vírus em caso de sua reintrodução na população suscetível.
Surto de aftosa
Há cerca de duas semanas, foi identificado um foco de febre aftosa no Departamento de San Pedro, no Paraguai. Desde então, o governo brasileiro proibiu a entrada de animais vivos e carne in natura do país vizinho. Na fazenda paraguaia onde foi detectado o foco de febre aftosa, mais de 800 animais foram sacrificados.
Sobre a aftosa
De acordo com governo de Santa Catarina, a febre aftosa é uma doença viral que atinge bovinos, suínos, ovinos, caprinos e bubalinos, e se caracteriza por febre alta, salivação acentuada e formação de vesículas (aftas) na língua, na boca e nos cascos.
A doença causa prejuízos não somente pela mortalidade, mas também pela perda de peso dos animais e pelo aborto nas fêmeas prenhas. O vírus pode ser transmitido pelo contado direto entre os animais e indireto por meio de superfícies contaminadas pelo vírus. Não há risco de contaminação humana.
O vírus da aftosa se instala na língua e circula por toda a corrente sangüínea, contaminando a carne e os ossos do animal. O tempo de sobrevivência do vírus no corpo varia de poucos dias a três anos, quando instalado nos ossos, e, entre outros fatores, também depende das condições ambientais. A Febre Aftosa enquanto doença viral não tem tratamento curativo, mas pode ser prevenida através da vacinação, diz o governo de SC, em nota.

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