Base aliada diz que o Estado terá um dos melhores sistemas de saúde.
No Hospital Geral de Fortaleza, paciente espera 12 horas por atendimento.
Deputados da oposição criticaram a saúde no estado do Ceará em audiência nesta quinta-feira (8) na Assembleia Legislativa. Eles disseram que o Governo gasta menos que o obrigatório, mas deputados da base aliada contestaram.
A oposição denunciou o baixo investimento do Governo do estado na saúde . A constituição brasileira determina que os estados apliquem pelo menos 12% do orçamento anual em saúde. De acordo com a oposição, o Ceará não cumpre este percentual. "O Ministério da Saúde está divulgando dados de 2008 e 2009 e mostra que 13 estados da federação gastaram menos de 12% de suas receitas líquidas com a saúde dentre eles está o estado do Ceará que aplicou apenas 9,84%", afirma o deputado Roberto Mesquita (PV).
Base aliada rebate acusações
O Governo contestou. Segundo a Secretaria da Fazenda, o Ceará investiu em 2008, 13,83% do orçamento em saúde; em 2009, 17,23% e em 2010, 18,23%. “O Governo tem montado uma infraestrutura que vai tornar Ceará o estado com um dos melhores sistemas de saúde do Brasil com a instalação de policlínicas, Upas e hospitais regionais", diz o deputado Antonio Carlos Freitas (PT), líder do governo na Assembleia.
Para a oposição, o governo inclui no orçamento da saúde despesas de outras áreas. "Adequando dentro do percentual de saúde, água, saneamento de todo tipo, pagamento de aposentados e de pensionistas, são coisas que o Tribunal de Contas do Estado já não admite serem inseridas dentro da dotação orçamentária da saúde", diz o deputado Fernando Hugo (PSDB).
"Incorpora-se aos gastos com saúde, gastos com saneamento básico que também estão ligados à questão da saúde, tendo em vista que água tratada e esgoto é responsável pelas doenças quando o serviço não é feito, mas hoje ainda incorpora-se esses gastos porque fazem parte da legislação e por isso é constitucional", rebate o deputado estadual Lula Morais, do PC do B.
12 horas por um atendimento no HGF
Segundo a direção do Hospital Geral de Fortaleza, com a reforma foram instaladas centenas de cadeiras novas. Sobre a reclamação do paciente que esperou 12 horas por um exame, a direção disse não ter recebido nenhuma reclamação através da ouvidoria do hospital, mas afirmou que vai apurar os motivos para a demora.
A oposição denunciou o baixo investimento do Governo do estado na saúde . A constituição brasileira determina que os estados apliquem pelo menos 12% do orçamento anual em saúde. De acordo com a oposição, o Ceará não cumpre este percentual. "O Ministério da Saúde está divulgando dados de 2008 e 2009 e mostra que 13 estados da federação gastaram menos de 12% de suas receitas líquidas com a saúde dentre eles está o estado do Ceará que aplicou apenas 9,84%", afirma o deputado Roberto Mesquita (PV).
Base aliada rebate acusações
O Governo contestou. Segundo a Secretaria da Fazenda, o Ceará investiu em 2008, 13,83% do orçamento em saúde; em 2009, 17,23% e em 2010, 18,23%. “O Governo tem montado uma infraestrutura que vai tornar Ceará o estado com um dos melhores sistemas de saúde do Brasil com a instalação de policlínicas, Upas e hospitais regionais", diz o deputado Antonio Carlos Freitas (PT), líder do governo na Assembleia.
Para a oposição, o governo inclui no orçamento da saúde despesas de outras áreas. "Adequando dentro do percentual de saúde, água, saneamento de todo tipo, pagamento de aposentados e de pensionistas, são coisas que o Tribunal de Contas do Estado já não admite serem inseridas dentro da dotação orçamentária da saúde", diz o deputado Fernando Hugo (PSDB).
"Incorpora-se aos gastos com saúde, gastos com saneamento básico que também estão ligados à questão da saúde, tendo em vista que água tratada e esgoto é responsável pelas doenças quando o serviço não é feito, mas hoje ainda incorpora-se esses gastos porque fazem parte da legislação e por isso é constitucional", rebate o deputado estadual Lula Morais, do PC do B.
12 horas por um atendimento no HGF
Câmera flagra pacientes em macas no Hospital
Geral de Fortaleza (Foto Verdes Mares/ Reprodução)
A estrutura externa do Hospital Geral de Fortaleza impressiona pelo prédio novo, mas dentro a situação é diferente, com pacientes em macas no chão pelos corredores aguardando atendimento. O marido da professora Irismar Costa Alvea foi trazido na noite de quarta-feira (7) com fortes dores no abdômen. Ele esperou, no corredor do hospital, para fazer exames na manhã desta quinta-feira. "Eu vi ontem a noite pacientes pacientes esfaqueados no chão. As paredes sujas de sangue. Encontrar uma cadeira para o paciente que está passando mal é difícil. Não tem macas e as pessoas ficam na cadeira e nós, os acompanhantes, de pé", disse a professora.Geral de Fortaleza (Foto Verdes Mares/ Reprodução)
Segundo a direção do Hospital Geral de Fortaleza, com a reforma foram instaladas centenas de cadeiras novas. Sobre a reclamação do paciente que esperou 12 horas por um exame, a direção disse não ter recebido nenhuma reclamação através da ouvidoria do hospital, mas afirmou que vai apurar os motivos para a demora.
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