Servidor público teve documentos fraudados, mas foi alertado por financeira.
Prefeitura de Goiânia afirma que não repassa dados de servidores a terceiros.
Segundo ele, o fato mais impressionante foi que os documentos pessoais foram fraudados de forma grosseira e não foram conferidos na abertura da conta bancária e liberação do empréstimo. “Os dados não batiam. Minha cidade de naturalidade não era a da minha identidade. A foto não era a minha e, muito menos, minha assinatura”, afirma.
Jean acredita que a falha maior estava no Departamento de Consignação da prefeitura. Segundo ele, o próprio departamento informou que empréstimos abaixo de 48 vezes para pagamento não são fiscalizados. “E o falsário sabendo disso usou a margem máxima para o empréstimo”, conta.
O golpe do empréstimo consignado é considerado estelionato e, segundo a delegacia do consumidor, diminuiu muito por causa de um acordo com município, Estado e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Pelo acordo, o dinheiro do empréstimo só pode ser depositado na conta salário do servidor ou aposentado. Ainda assim, o delegado da Delegacia do Consumidor de Goiânia faz um alerta. “Não deve ser feito cadastro ou cópia de documentos que não vão ser usados. Porque é com os dados cadastrais que eles fazem a falsificação de documentos e tiram o empréstimo no banco.”
A Secretaria de Administração da Prefeitura de Goiânia disse que orientou o funcionário a procurar a polícia. E já alertou todos os bancos e financeiras cadastrados na prefeitura sobre a possibilidade de golpe a partir da falsificação de documentos. A Secretaria alega que não repassa dados pessoais de funcionários a terceiros.
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